Eu já joguei Sonic Racing: Crossworlds antecipado e preciso dizer que a experiência foi incrível. A Sega realmente acertou em cheio na fórmula e entregou um jogo que pode ser facilmente considerado o melhor de corrida do Sonic até hoje. Fui convidado para testar em primeira mão uma versão quase final do game, durante um evento fechado em São Paulo, e a sensação que tive é de que este é o tipo de título que vai se tornar o jogo de corrida principal para muita gente.
Logo de cara, a quantidade de conteúdo impressiona. O modo Grand Prix mantém a estrutura tradicional das copas, mas acrescenta um detalhe que muda completamente a dinâmica: portais que levam para cenários diferentes no meio da corrida. Isso torna cada prova imprevisível, misturando pistas de jogos clássicos e recentes da franquia, como Sonic Frontiers, Sonic Superstars e até Generations. Já o Battle Park foi a grande surpresa para mim. Esse modo de batalha em times transforma a corrida em uma experiência cooperativa, onde não basta apenas chegar em primeiro, mas sim trabalhar em conjunto para encher barras de boost e virar o jogo a favor da sua equipe.
O elenco de personagens também é variado e ainda vai crescer muito com as próximas expansões. Além dos rostos conhecidos, encontrei figuras inesperadas, como Hatsune Miku e até mesmo personagens vindos de outras franquias. Isso sem falar nos crossovers confirmados, como Bob Esponja, Avatar, Tartarugas Ninja e Minecraft. O jogo foi claramente pensado para se expandir com o tempo, mantendo os jogadores engajados por muitos anos.
Outro ponto de destaque é a personalização. É possível alterar cores, aplicar adesivos, trocar buzinas e até equipar modificadores que mudam a forma de jogar, criando estratégias diferentes para cada corrida. Essa liberdade, somada às categorias de veículos que variam em velocidade, aceleração, controle e potência, faz com que cada escolha tenha peso real dentro das partidas.
No fim das contas, Sonic Racing: Crossworlds não é apenas mais um jogo da franquia. Ele é a união de tudo que a Sega aprendeu com os títulos anteriores, mas evoluído para os padrões atuais, com crossplay em todas as plataformas e modos que agradam tanto quem joga sozinho quanto quem prefere a bagunça do multiplayer. Depois dessa experiência antecipada, só consigo pensar em uma coisa: este vai ser meu jogo de corrida favorito da geração.