O novo Pro Controller do Nintendo Switch 2 traz melhorias pontuais: bateria enorme, D-pad excelente, botões traseiros e alguns indicadores novos. Mas será que justifica pagar R$600 (ou muito mais) por ele quando há controles licenciados e paralelos que entregam praticamente o mesmo? Aqui está minha análise honesta.
Esse aqui é o controle que define a nova geração da Nintendo — pelo menos nas intenções. Não é uma revolução em relação ao Pro Controller original, mas traz mudanças úteis. Tem motivos para você preferir esse controle, porém ele não deixou tão claro que está muito à frente de um bom controle paralelo ou licenciado. Vou explicar por quê.
Design, acabamento e indicadores
A frente mudou: agora há indicadores de bateria e qual jogador está conectado — prático, ainda que meio supérfluo. O controle parece mais “lacrado”, sem parafusos aparentes, e a parte frontal aparenta ser fácil de personalizar (já vi gente trocando a carcaça). Se a Nintendo apostar em edições customizadas, isso pode ficar interessante — o Pro Controller original tinha muito poucas variações oficiais.
Bateria e carregamento
Sério, a bateria é absurda. Desde 2019 eu uso controles Nintendo e a sensação é que essa bateria dura para sempre. Raramente preciso carregar — se você conecta só de vez em quando, não vai se incomodar. A Nintendo também diz que o carregamento é mais rápido. Na prática: excelente autonomia.
Analógicos e D-pad
Os analógicos estão muito suaves e sensação de firmeza um pouco maior que o Pro original — na prática, excelente controle em plataforma. O D-pad (direcional) é possivelmente a melhor experiência para jogos 2D que já vi: não é totalmente plano, tem uma curva e funciona muito bem para jogos de plataforma clássicos.
Botões extras e usabilidade (C e traseiros)
Tem um botão “C” que abre funções rápidas (Discord da Nintendo, câmera, online), mas pessoalmente achei inútil — não uso. Por outro lado, há dois botões traseiros programáveis, ótimo para jogadores competitivos (FPS etc.) — você pode usar sem tirar os dedos dos gatilhos, o que faz diferença em momentos decisivos.
Entrada P2 (fones) — funcionalidade prática
O controle tem entrada P2 que funciona mesmo sem estar conectado ao cabo (limitado ao jogador 1, o que faz sentido). Bom para quem quer fone direto no controle sem depender do dock ou de cabos.
HD Rumble: promessa vs realidade
O HD Rumble continua sendo um diferencial quando bem aproveitado por jogos da Nintendo (Mario Kart, alguns títulos). Fora do catálogo first-party, o suporte é escasso — em jogos como Fortnite a diferença é mínima. A Nintendo prometeu melhorias no Rumble, mas na prática poucas third-parties exploram isso bem.
Ergonomia e conforto — um ponto problemático
Aqui tem um porém importante: o novo tamanho menor do controle pode incomodar quem tem mãos grandes. Senti desconforto e até um esforço repetitivo na mão esquerda após jogar por um tempo — não é só comigo; outros criadores também relataram. Pode ser questão de costume, mas se você tem mãos grandes, recomendo testar antes.
Preço e custo-benefício
Preço oficial no meu ponto de gravação: R$600. Se você está achando por muito mais, fuja — é um péssimo negócio. Existem controles licenciados e paralelos bem mais baratos (às vezes 1/2 ou 1/6 do preço) que entregam boa experiência. Pensando no custo, às vezes compensa pegar um controle mais barato e guardar a diferença para jogos.
Onde comprar OFICIAL
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Vale a pena?
Se você é fã dos recursos Nintendo (D-pad excelente, HD Rumble quando bem usado, botões traseiros oficiais e bateria maravilhosa) e quer o controle oficial, sim — vale pela qualidade e durabilidade.Se o preço for muito acima do oficial, ou se você tem mãos grandes e se preocupa com ergonomia, talvez um controle licenciado ou paralelo ofereça melhor custo-benefício.