Marvel Cosmic Invasion – Dando certo em um genero morto
Vejam que absurdo. No momento em que todos os jogos de super-heróis começam a fracassar, uma empresa indie pega um grupo de personagens que já estão saturados — os heróis da Marvel — e decide não fazer mais um jogo triple A cheio de gráficos realistas e promessas vazias. Em vez disso, eles voltam às origens e colocam os heróis dentro de um gênero que muita gente considera morto: os clássicos “brigas de rua”.
Vejam que absurdo. No momento em que todos os jogos de super-heróis começam a fracassar, uma empresa indie pega um grupo de personagens que já estão saturados — os heróis da Marvel — e decide não fazer mais um jogo triple A cheio de gráficos realistas e promessas vazias. Em vez disso, eles voltam às origens e colocam os heróis dentro de um gênero que muita gente considera morto: os clássicos “brigas de rua”.
E, pasmem, deu muito certo.
O jogo se chama Marvel Cosmic Invasion, e ele é praticamente o sucessor espiritual de Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge. A mesma empresa decidiu trocar as tartarugas pelos heróis da Marvel — o que trouxe muito mais possibilidades, poderes e combinações de personagens. O resultado? Um jogo simples de jogar, mas profundo e divertido, com um visual vibrante que lembra Marvel vs Capcom.
No momento em que escrevo este post, o jogo conta com uma demo disponível na Steam, e vai sair para todas as plataformas, com versão física confirmada (inclusive com possibilidade de chegar ao Brasil — se chegar, o link estará na descrição!).
💥 Jogabilidade clássica e viciante
O jogo traz duplas de heróis em ação. Dá pra jogar, por exemplo, com Homem-Aranha e Venom, uma combinação perfeita! O estilo de combate mistura ataques leves, agarrões, esquivas e golpes especiais únicos de cada personagem — e sim, dá pra alternar entre os dois heróis durante a luta.
Cada um tem um toque próprio:
Venom é brutal e corpo a corpo, sem projéteis.
Homem-Aranha usa teias para prender inimigos e lançar combos a distância.
Nova pode voar e lançar rajadas de energia, ótimo contra inimigos aéreos.
Capitão América é ágil e usa o escudo como arma e golpe especial.
Tempestade invoca ventos e trovões devastadores, lembrando os tempos de X-Men 97.
Wolverine é rápido e visceral, com fator de cura limitado, mas muito útil.
She-Hulk entra como substituta do Hulk (que pode aparecer como chefe no futuro).
Rocket Raccoon é o mais técnico, com ataques à distância e explosivos.
Phyla-Vell, uma heroína cósmica misteriosa, usa espadas energéticas e ataques venenosos.
A progressão de personagens é feita por níveis de experiência (XP) obtidos ao derrotar inimigos, e o sistema de combos lembra uma evolução natural de Shredder’s Revenge, só que com mais profundidade e fluidez.
👾 Invasão cósmica e referências por toda parte
A história começa com uma invasão alienígena na Terra, controlando vilões e causando o caos. Na demo, enfrentamos o Besouro (vilão clássico do Homem-Aranha) e depois o Treinador (Taskmaster), dentro do porta-aviões da SHIELD invadido por soldados da I.M. e alienígenas.
O jogo é cheio de referências ao universo Marvel:
O Clarim Diário mostra manchetes colocando o Aranha como ameaça.
O desaparecimento de Norman Osborn é mencionado.
Vemos outdoors da Indústria Fisk, o Rei do Crime.
E até uma série parodiando Grey’s Anatomy aparece como easter egg.
Tudo isso enquanto Nova York está sendo invadida e o caos reina nas ruas.
🎮 O veredito
Mesmo com apenas duas fases na demo, Marvel Cosmic Invasion já mostra o potencial de ser um dos melhores jogos da Marvel em anos. Ele entende o que faz um jogo divertido: gameplay sólido, cooperação local e carisma dos personagens.
Nada de promessas de mundo aberto ou microtransações — aqui é diversão pura e retrô com um toque moderno.
Se você sente falta dos bons tempos dos beat ‘em ups e quer ver a Marvel brilhar de novo nos games, esse é o título pra ficar de olho.
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