O jogo da Nintendo é assim: você só consegue jogar uma única vez, depois esquece dele. E o maior exemplo disso é Super Mario Wonder.
Esse é o jogo que mostrou que a Nintendo ainda sabe fazer um Mario 2D de respeito, cheio de criatividade e surpresas em cada fase. A principal mecânica são as Flores Fenomenais, que transformam completamente a jogabilidade a cada novo nível.
Em uma fase o Mario vira uma nuvem, em outra ele vira um búfalo, e às vezes acontecem coisas tão bizarras que você simplesmente não sabe o que esperar. É tudo muito diferente, muito divertido — uma experiência única a cada fase.
Mas aí vem a pergunta: o que acontece quando você joga Mario Wonder pela segunda vez? Nada.
O impacto desaparece. Aquilo que era surpreendente na primeira jogada perde a graça na segunda. É como assistir o mesmo filme duas vezes: você já sabe o que vai acontecer, então a emoção some.
A verdade é que a Nintendo fez Mario Wonder para te impressionar de primeira, sem se preocupar tanto com o fator “rejogabilidade”. Isso é até compreensível, já que os antigos New Super Mario Bros acabaram repetindo a fórmula tantas vezes que o público se cansou.
Mas isso não torna Mario Wonder um jogo ruim — longe disso. Ele é uma obra-prima em criatividade, mas com um prazo de validade emocional bem curto.
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