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A história do Sonic é bastante complicada, mas quando ele acaba entrando no mundo do terror, percebemos o quão perigoso é o universo do Sonic. Eles acabam entrando em um final muito perturbador, tendo pesadelos sem fim, morrendo até afogados por culpa da programação do próprio jogo. Um exemplo disso é o Sonic REX. Antes de começar, já aparece uma mensagem dizendo que esse jogo pode causar epilepsia. A tela de título já está bem bugada, mostrando que aquilo ali não é normal.

Sonic na Green Hill

Enquanto você joga, o Sonic passa de boa na Green Hill. A física está meio quebrada, mas ainda funciona. O Sonic vai correndo, passando por túneis que não fazem ele virar bolinha. Os Flickies estão avermelhados, diferente da cor original que é azul, e os monitores estão estranhos, apenas estáticos, não dando nada. A placa de final do ato tem o Dr. Eggman piscando, e o Sonic está meio vesgo. Isso vai em cada uma das fases, principalmente na terceira, onde ao invés de ter espinhos aparecendo de relance, eles aparecem revelando o segredo da bola de demolição, que está em um caminho apenas para ser um obstáculo.

Mas nada de bom acontece. O único monitor que funciona é o monitor de alta velocidade, onde o Sonic sai correndo e percebe que está tudo errado nessa fase. Os Flickies estão quebrados, os Badniks desapareceram, as plantas se mexem, mas estão totalmente bugadas, e um barulho ensurdecedor rola pelo cenário. Até na corrida, que deveria levá-lo até o chefe, tem espinhos, algo que não deveria estar ali. Quando ele chega na área do Eggman, o jogo buga, dando uma tela de erro. Mesmo quando reinicia, também dá errado, mostrando uma tela branca e depois a tela de título. No fim, vemos apenas o Sonic cansado, deitado no chão, com uma mensagem de erro na home do jogo original, mostrando que a situação para ele só está piorando.

O jogo acaba meio que reiniciando e ele pede para que a gente use o cursor do navegador para ir para a próxima fase. Mas a fase não parece uma fase legal. O Sonic está bugado e parece estar em perigo. Quando entramos na fase, percebemos que é a Labyrinth Zone, só que na sua versão protótipo, aquela caverna cheia de cristais. Mas a água ainda faz o seu pequeno favor de ferrar com a vida do Sonic. O pior é que se você olha para o ouriço, dá para perceber que seus olhos estão meio escuros, provando que algo não está normal. Mas ele ainda passa por todas as regras da fase original; ele não pode ficar muito tempo embaixo da água, então tem que pegar bolhas de ar na esperança de conseguir sobreviver. Tudo poderia ser muito mais fácil se não fosse pelo grande perturbador final que essa fase pretende colocar na vida do ouriço. O Sonic vai passando por essa fase da Labyrinth Zone como se fosse um caminho natural, mas quando está chegando na placa de final do ato, a placa está bugada, com o rosto dele virado e os olhos escuros. Quando chega a hora dele passar de fase, ele fica frente a frente com um pequeno precipício. Ele encara aquilo, mas o jogo corta com um barulho perturbador ao fundo, e o Sonic acorrentado, apenas olhando seu corpo sendo puxado para o fundo do mar com uma bola de demolição. A tela escurece com o barulho pedindo por socorro. Um flash de luz forte aparece na sua frente e o pior é que ele te obriga a continuar jogando.

Então o jogo reinicia e percebemos que estávamos jogando uma coleção. Agora é a vez do Tails no Sonic 2. Tails começa na Emerald Hill e, aparentemente, está tudo bem, mas ele anda num completo deserto. Pelo menos ele mantém a habilidade de voar, o que permite fazer a exploração dessa fase em busca de algum sinal, alguma coisa viva. Mas nenhum Badnik tenta atrapalhar a vida do Tails, e ele passa de fase. A placa, aparentemente, está tudo bem, e dá para ver que até Knuckles, Amy e Shadow aparecem no catálogo final de fases. O segundo ato já fica um pouco mais bizarro. As cachoeiras estão travadas e algumas passagens secretas, mesmo abertas, deveriam liberar caminho para o Tails, mas nada disso funciona. Nem os espinhos que deveriam surgir do chão aparecem aqui, e a física ainda está quebrada a ponto de o Tails acabar caindo sem querer. Quando ele está chegando bem próximo da área do chefe, várias plantas começam a bugar, mostrando aqui a letra “B” ao contrário, dando a entender que seriam sinais de que o chefe estaria programado para essa área. Mas, como isso aqui se trata de uma versão protótipo, nada disso está carregando, na real, nem o final da fase. O que faz o Tails andar em linha reta até não poder mais. Só que no meio do caminho, ele começa a encontrar uma passagem e o Sonic junto dele, só que o Sonic sai correndo na frente e o Tails vai parar direto na Chemical Plant, a fase que vem logo em seguida.

Ele vai correndo por essa fase, mesmo andando em zigue-zague, buscando por aquele que conhece como seu amigão, o Sonic. Mas, como essa fase aqui não tem nada além de um monitor de 10 anéis, ele segue em frente, mesmo sabendo que essa fase está incompleta. Vários caminhos estão quebrados, impedindo o caminho à frente do Tails, mas achando aqui uma saída usando seu poder de voo, ele acaba encontrando o Sonic bem do lado oposto da placa de final do ato. O Tails fica com medo porque um incêndio surge e isso leva ele para a próxima fase, a Lava Base, onde uma mensagem diz para escapar. Aqui o Tails sai correndo e algumas mecânicas que deveriam funcionar estão travadas. A Lava Base está completamente em chamas, elevadores que deveriam funcionar não pegam, mas o Tails pode usar os dutos como passagem com a habilidade de voo. Ele faz isso mais de uma vez, tentando achar uma única saída. Ele consegue chegar na parte mais alta da fase e, enquanto ele corre, percebe o quão tosco é o cenário ao fundo, com tanta luz piscando vermelho e uma labareda de fogo numa área de lançamento de foguetes. Mas ele continua seguindo em frente. Ele chega numa área alta onde deveria ter uma luta contra o chefe, mas o jogo buga, executando o Tails de uma vez. O Sonic Boom diz que está muito feliz por você ter jogado e encerra o jogo.

Se você, jogador, tentar voltar para dar um final feliz para o Sonic ou para o Tails, o jogo diz que não tem nada aqui. Tem apenas quatro jogos para jogar em um único cartucho. O Sonic 3 e Sonic & Knuckles não abrem, então iremos repetir apenas o mesmo cenário. A saga continua no Sonic Retake, onde temos o Tails que passa pelo mesmo sofrimento de sempre. Ele é o primeiro alvo de todos os jogos e sempre será a primeira vítima daquele vírus corrompido que aparece em forma de Sonic. Mesmo numa Green Hill totalmente destruída, que não atende às expectativas de ser o velho amigão do Sonic, Tails fica chateado com isso. Quando vai falar com ele, o jogo buga como sempre, falando que aquilo ali está errado. Então o Tails recebe a mensagem dizendo que encontraram a Hidden Palace, o palácio secreto do Sonic. Só que aqui é Aquatic Ruin e está pegando fogo. Então o Tails continua fugindo com uma mensagem estranha falando que, se tocar na saída, você acha o fim. O Tails sai correndo por esse lugar em chamas, que deve ter evaporado toda a água, sabendo que aqui era uma área meio submersa. Mesmo assim, ele segue em frente até que o ouriço apareça atrás dele. Ele corre em direção ao Tails e o Tails cai no chão. O Sonic surge e acaba com Tails de uma vez por todas. Ele disse que é lamentável que você tenha perdido num pequeno jogo de pique-pega, mas pergunta se ainda quer continuar.

E é aqui que o Knuckles entra na história. Ele está na Scrap Brain, tentando encontrar uma saída, mesmo sabendo que o lugar está esquisito, sem o cenário de fundo carregado. O Knuckles acaba encontrando a entrada da Labyrinth Zone, toda contaminada pelas ações do Dr. Eggman. Aquela caverna agora está cinza e o líquido que deveria aparecer na cor roxa parece ter evaporado. Mas o Knuckles segue em frente, tentando achar uma saída de lá. Ele acaba chegando no lugar que deveria ser a Starlight, mas está um pouquinho esquisita. A física está quebrada, o chão aparece duplicado, mas ele vai descendo uma super ladeira que combina bastante com sua cor. No final, quando ele acredita ter achado uma saída em linha reta, o jogo dá uma surpresa, dizendo que é uma demo continuando. E o Sonic, pois o Eggman está correndo pela Scrap Brain com sua nova habilidade: ativar um exoesqueleto que deixa ele com olhos vermelhos, pulos maiores e mais velocidade. Ele usa isso para chegar na sua aeronave, o Egg Mobile, para ir em direção à Green Hill Zone e pegar suas próprias esmeraldas do caos por conta própria. Ele vai andando, tentando achar uma saída, mesmo sabendo que a Green Hill Zone é um pouco perigosa, cheia de espinhos que, se ele encostar, é morte na certa. Sobrevivendo a tudo aquilo, ele passa por um flash de luz azul. Mas não é nada disso, ele só encontra o Sonic, que comeu a fruta do diabo e agora tem um pescoço esticado. Ele diz que aquilo está apenas começando. Dr. Eggman é levado para uma fase chamada Angry Fog, uma névoa faminta. Aqui as plantas da Green Hill ficaram vermelhas, tem vários vultos e clones do Sonic, sorrindo para você. Esqueletos também. Na real, até as plantas viraram plantas carnívoras, e claro, os mesmos espinhos voltaram para atormentar o Dr. Eggman. O Eggman consegue correr e chega a uma saída, mas quem estava lá esperando por ele era o Sonic, pronto para dar uma fatiada e fazer um petisco de Robotnik, para depois ficar rindo, dizendo que aquilo ali era inevitável escapar.

A Volta do Knuckles

Por fim, a volta do Knuckles. Ele acorda na Angel Island, tentando achar alguma coisa, mas nada atrapalha sua vida. Como ele nunca conheceu o Dr. Eggman, nunca conheceu a ameaça do Sonic. E como o Sonic não é mais o Sonic, mas um vírus, ele está de boa para proteger sua esmeralda do caos. E é isso que ele faz, seguindo em frente num caminho sem volta, onde a única coisa que ele tem que se preocupar é descobrir quem está tentando roubar a esmeralda. No meio do caminho, vários Badniks já foram derrotados, e o Knuckles tenta seguir em frente, tentando encontrar uma única saída nesse lugar meio bizarro. Mas ele faz isso sem nenhum problema, porque ele é o guardião da esmeralda. Só que na frente dele, vários olhos acabam observando, tentando acabar com a vida do Knuckles, deixando-o super mal. Ele entra numa pequena alucinação, mas segue em frente, tão em frente que acaba encontrando o Sonic. O pior é que o Sonic diz para ele fugir. Knuckles acorda e volta na Angel Island, que agora está pegando fogo. Como Knuckles quer resolver a questão de tudo que está causando o caos na vida da Angel Island, ele vai em direção à saída secreta, onde o Sonic está apenas esperando para infectá-lo com seu vírus. E é assim que essa história acaba.

Mas relaxa, existe um outro Sonic EXE com um final muito melhor, mesmo sendo uma história de terror. O link está aqui, você pode clicar no card na tela. É isso, muito obrigado e até o próximo vídeo.

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O Mistério do Koopa Kid: O Personagem Que a Nintendo “Matou”

Mano, você sabia que a Nintendo simplesmente apagou um personagem da existência? Pois é, tô falando do Koopa Kid, um daqueles casos curiosos do Universo Mario que muita gente nem percebeu acontecer.

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Mano, você sabia que a Nintendo simplesmente apagou um personagem da existência? Pois é, tô falando do Koopa Kid, um daqueles casos curiosos do Universo Mario que muita gente nem percebeu acontecer.

Se você jogou Mario Party lá no começo dos anos 2000, com certeza lembra dele. O Koopa Kid aparecia em vários jogos da série, sempre com aquele papel de atrapalhar, confundir os jogadores e criar caos no tabuleiro. Ele era praticamente um mini Bowser criado pra bagunçar com a nossa cabeça.

Mas o sumiço dele não foi à toa.

Quando a Nintendo introduziu o Bowser Jr., especialmente após sua estreia em Super Mario Sunshine, as coisas começaram a ficar redundantes. Bowser Jr. tinha um papel muito mais definido na história, era oficialmente o filho do Bowser e trazia uma identidade forte. A existência do Koopa Kid acabava criando confusão. Afinal, eram minions do Bowser? Eram filhos? Eram versões jovens dele?

Para não embolar ainda mais a lore do Reino Cogumelo, a Nintendo tomou uma decisão simples: excluir o Koopa Kid de vez.

E foi assim que ele desapareceu dos jogos. Depois de Mario Party 7, nunca mais vimos o personagem de forma relevante. No lugar dele, começaram a aparecer os Koopalings ou versões alternativas de Bowser Jr., deixando a linha de personagens muito mais clara.

É curioso pensar que, em um universo tão gigante, alguns personagens simplesmente deixam de existir por causa de decisões internas de branding e narrativa. O Koopa Kid é um desses casos, uma relíquia dos tempos mais caóticos de Mario Party.

E aí, você lembrava dele? Acha que a Nintendo deveria trazê-lo de volta?

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Sonic Racing no Switch 2: Agora Sim, a Versão Que o Jogo Merecia

Sonic Racing foi definitivamente atualizado para o Switch 2. Cara, esse jogo aqui é facilmente um dos melhores de corrida do ano. Eu já tinha falado isso antes, mas sempre dei preferência para jogar ele no Nintendo Switch. O problema é que no Switch original o desempenho era fraco, a resolução era baixa, as texturas pareciam borradas… e isso acabava me tirando um pouco da experiência. Agora no Switch 2, finalmente podemos jogar com o melhor gráfico e desempenho possível.

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Sonic Racing foi definitivamente atualizado para o Switch 2. Cara, esse jogo aqui é facilmente um dos melhores de corrida do ano. Eu já tinha falado isso antes, mas sempre dei preferência para jogar ele no Nintendo Switch. O problema é que no Switch original o desempenho era fraco, a resolução era baixa, as texturas pareciam borradas… e isso acabava me tirando um pouco da experiência. Agora no Switch 2, finalmente podemos jogar com o melhor gráfico e desempenho possível.

Esse jogo, na minha opinião, é o Sonic fazendo crossover com Deus e o mundo. E sim, eu estou jogando com o Bob Esponja, porque ele é um dos melhores personagens que entraram aqui. E o carro personalizado lembra MUITO o Astrobot. Sério, olha essa gracinha. Tem até olhinhos.

A verdade é que essa nova versão é praticamente um upgrade total de performance. Por algum motivo, a Sega não lançou o jogo simultaneamente no Switch 2, mesmo com o console recém-lançado. E até agora só existe a versão digital disponível. A mídia física, que chegou junto para as outras plataformas, simplesmente não foi lançada no Switch 2. Se você quiser pegar a versão do PlayStation 5, Switch 1 ou Xbox, eu já divulguei aqui no canal onde comprar.

Mas falando da versão nova: mano… o jogo tá fluido demais. É 60 fps cravado. Eu não tenho equipamento para medir isso com precisão, mas dá para ver claramente que está muito mais suave. A diferença entre o Switch 1 e o Switch 2 é gritante. Além da fluidez, os efeitos visuais estão muito melhores: blur quando ativa dash, partículas de fogo quando recebe ataque, iluminação mais natural… Tudo deixa o jogo muito mais vivo.

A Sega confirmou que o jogo roda em 1440p e 60 fps no modo dock. Só cai quando coloca quatro pessoas em tela dividida. No portátil, roda em 1080p, o que é ótimo para a telinha do Switch 2. E realmente, jogar isso aqui ao vivo foi impressionante. A galera na live notou a diferença imediatamente.

Uma coisa curiosa é como os jogos do Switch 1 são atualizados para o Switch 2. Parece que o upgrade escreve por cima do próprio arquivo. Isso me fez pensar: quem tem mídia física e paga o upgrade de 20 reais, será que economiza espaço? Fiquei bem curioso para entender melhor como isso funciona.

Mas tirando isso, a experiência é excelente. O jogo estava em promoção e eu avisei todo mundo, então quem pegou, pegou. Particularmente, eu gosto da mídia física, mas se a digital estiver mais barata, melhor ainda.

O desempenho melhor influenciou até meu jeito de jogar. Estou acertando mais curvas, reações mais rápidas, drifts mais precisos. Para competitivo, isso faz diferença DEMAIS. Taxa de quadros muda completamente a sensação do jogo.

Outra coisa que melhorou muito foram as cores. O HDR deixa tudo mais vivo. Cenários como o do DLC de Minecraft ficam incríveis. Quando você entra em cavernas, o contraste de luz é muito mais suave. Antes, no Switch antigo, as texturas pareciam meio “lamacentas” quando você passava rápido. Agora está tudo nítido.

Não existe muito o que se aprofundar em conteúdo novo, porque essa versão é literalmente a mesma do Switch 1, só que rodando muito melhor. Como eu também joguei no PlayStation 5, o Switch 2 está praticamente no mesmo nível: resolução melhor, frames melhores, carregamento mais rápido.

O único detalhe é que poderiam ter aproveitado melhor o controle do Switch 2. O DualSense do PlayStation 5 tem um uso muito mais completo no jogo. O Pro Controller ainda fica com vibração mais genérica. Não é ruim, mas dava para ser melhor.

E claro, esse jogo só tende a ficar mais interessante com o tempo. Ainda vai receber Pac-Man, personagens de quadrinhos, Mega Man, Avatar, Tartarugas Ninja e mais. É bem provável que nas festas de fim de ano ele entre em promoção de novo.

No fim das contas, não me arrependi de ter comprado a versão do Switch 2. Na verdade, estou jogando direto. Já acumulei mais de 100 horas só nessa versão, porque passo muitas lives jogando isso com vocês.

E eu acho hilário esses crossovers que a Sega conseguiu. Bob Esponja, Avatar, Tartarugas Ninja… tudo faz sentido quando lembramos que a Paramount é responsável pelos filmes do Sonic e também é dona da Nickelodeon. As conexões são muito maiores do que parecem.

Se você for pegar o jogo, pegue a versão do Switch 2. O jogo é capado no Switch 1 e não tem como negar. O upgrade no Brasil custa cerca de 100 reais, mas está com 50% de desconto. Se você tiver conta estrangeira, pode sair ainda mais barato, como foi o meu caso.

Bom, essas foram minhas primeiras impressões da versão do Switch 2. Nada muito novo em conteúdo, mas uma performance que finalmente faz jus ao jogo.

Muito obrigado por ler. Valeu demais, fui, e até o próximo vídeo.

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