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Donkey Kong Country Returns HD é o mais novo (e possivelmente último) lançamento da Nintendo para o Switch original. Trata-se de uma remasterização do clássico que já recebeu um port para o Nintendo 3DS, trazendo de volta a icônica dupla de macacos em um dos melhores jogos de plataforma que a Nintendo pode oferecer. Mas com o lançamento pela terceira vez a preço cheio, fica a pergunta: vale a pena investir R$ 300 nesse jogo? Vamos analisar!


História e contexto

Quando Donkey Kong Country Returns foi lançado originalmente para o Nintendo Wii, a Nintendo estava revivendo franquias clássicas de plataforma em 2D, como já havia feito com New Super Mario Bros. A história gira em torno da ilha do Donkey Kong, que entra em erupção e libera máscaras misteriosas que hipnotizam os animais da ilha para roubar todas as bananas e oferecê-las a uma máscara mestra.

Apesar do enredo simples, as cutscenes são bem animadas e trazem um toque de humor, como a ideia de que Donkey Kong é inteligente demais para ser hipnotizado… ou burro demais para ser afetado?


Jogabilidade aprimorada

A jogabilidade continua fiel à trilogia original do Super Nintendo, mas com algumas adições modernas. O jogo apresenta:

  • Modo solo ou cooperativo: Donkey Kong é o personagem principal, mas no modo de duas pessoas, o segundo jogador pode controlar Diddy Kong, que possui uma mochila a jato para ajudar nos saltos.
  • Interações ambientais: Fases com elementos dinâmicos, como ondas gigantes e inimigos atacando a distância.
  • Colecionáveis: Além das tradicionais letras KONG, agora há peças de quebra-cabeça para completar cada fase.
  • Veículos clássicos: Retorno do rinoceronte Rambi e fases de carrinho de mina e barris voadores.

Gráficos e melhorias

Mesmo sendo um jogo originalmente do Nintendo Wii, a remasterização traz melhorias gráficas significativas, com texturas refinadas e melhor iluminação. A transição de câmera dinâmica também adiciona profundidade ao visual do jogo. Vale lembrar que a versão para 3DS introduziu um mundo extra, que também está presente nesta edição em HD.


Motivos para comprar ou não comprar

Vale a pena se:

  • Você nunca jogou Donkey Kong Country Returns antes.
  • Gosta de jogos de plataforma desafiadores e bem polidos.
  • Quer jogar no modo cooperativo local com amigos ou família.

Talvez não valha a pena se:

  • Já jogou as versões do Wii ou 3DS e não sente necessidade de revisitá-lo.
  • Esperava novidades significativas além da melhoria gráfica.
  • Prefere jogos de plataforma mais recentes e inovadores, como Super Mario Wonder ou Sonic Superstars.

Donkey Kong Country Returns HD é uma ótima pedida para quem ainda não teve a oportunidade de experimentar esse clássico moderno. No entanto, o preço cheio pode ser um fator desmotivador para quem já jogou as versões anteriores. A falta de novidades relevantes também pesa na decisão de compra, especialmente considerando que Tropical Freeze, um jogo mais completo, está disponível na mesma plataforma.

Se você se interessa, o link para compra está na descrição. E você, pretende jogar Donkey Kong Country Returns HD? Deixe sua opinião nos comentários!

Games

Novo remake do Sonic 2 de master system

Quando falamos sobre Sonic 2, a maioria pensa imediatamente no clássico do Mega Drive. Mas o que muitos não sabem — ou preferem ignorar — é que Sonic 2 do Master System, na verdade, entrega uma experiência mais criativa e memorável. Isso porque, ao contrário da versão do Mega, o jogo 8-bits não sofreu com os mesmos problemas de desenvolvimento às pressas.

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Uma Corrida Contra o Tempo

O Sonic 2 do Mega Drive foi desenvolvido com muita pressão de tempo. Ideias promissoras foram descartadas, e boa parte delas acabou reutilizada na versão de Master System. Até mesmo conceitos ousados, que exigiam mais do hardware do Mega, foram deixados de lado para priorizar o cronograma e a simplicidade da jogabilidade.

O resultado? Um jogo que, apesar da fama e velocidade, perdeu potencial criativo — e isso é visível.

O Lado Sinistro do Jogo

Outro detalhe que marcou a versão do Mega Drive foram as teorias e creepypastas envolvendo o desaparecimento de Tails no final do jogo, caso o jogador não coletasse todas as Esmeraldas do Caos. Esse final sombrio contribuiu para a aura de mistério e críticas ao jogo, alimentando ainda mais o culto ao Sonic 2 do Master System, que parecia mais completo e emocionalmente envolvente.

O Poder dos Fãs: Remakes em 16-bits

E é exatamente por causa desse amor e frustração que surgem remakes feitos por fãs, imaginando como seria Sonic 2 do Master System se tivesse sido criado com o poder do Mega Drive. Dois projetos se destacam nesse universo:

1. Sonic Remake 16-bits – Um Começo Promissor

Neste projeto, vemos o Sonic tentando salvar Tails que foi capturado pelo Robotnik, numa versão alterada da Green Hill. Com uma tela de título que parece saída de uma beta e fases como a Underground Zone, o jogo mistura velocidade com mecânicas como trilhos de trem e lava.

As fases são mais difíceis, mas também mais criativas, incorporando carrinhos, ambientes subterrâneos e inimigos inesperados. Apesar de inacabado, esse projeto é visualmente impressionante e mostra o que poderia ter sido feito com mais tempo e recursos.

2. O Resgate do Tails – Uma Continuação de Respeito

Este segundo remake é uma continuação direta da versão do Mega Drive. Aqui, Sonic salva o dia e retorna com as Esmeraldas do Caos, mas o vilão não está completamente derrotado. Silver Sonic/Mega Metal Sonic retorna, e Tails é sequestrado novamente.

Essa versão traz fases reimaginadas como Sky High Zone e Aqua Lake, com jogabilidade mais fluida, gráficos que fazem jus ao Mega Drive e um desafio mais equilibrado. As mecânicas de pulo nas nuvens, bolhas de ar e até chefes como a centopeia subterrânea mostram o carinho dos fãs pelo material original.

A Força da Nostalgia e da Comunidade

Esses remakes são mais do que simples mods: são cartas de amor a uma era de ouro dos games. Mostram que o legado de Sonic ainda vive nos corações dos fãs, e que, às vezes, o que é esquecido ou descartado tem mais valor do que o que foi lançado oficialmente.

Conclusão

Sonic 2 do Mega Drive é um clássico, mas também é um exemplo de como prazos e decisões corporativas podem comprometer o potencial de um jogo. Já o do Master System, com todas as suas limitações, conseguiu inovar e emocionar.

E se esses remakes fossem lançados oficialmente? Talvez Sonic 2 fosse lembrado de outra forma.

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Games

Neptune: O Console da Gamescare que Revive um Sonho Abandonado da SEGA

Durante a Gamescom LATAM 2024, um anúncio chamou a atenção dos fãs da SEGA e de retrogames: o Neptun, um console produzido pela Gamescare inspirado em um conceito cancelado da SEGA dos anos 90. Tive a oportunidade de ver esse protótipo de perto e conversar com Fábio Michelin, da equipe responsável. Neste post, vou te contar tudo o que descobri!

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Durante a Gamescom LATAM 2024, um anúncio chamou a atenção dos fãs da SEGA e de retrogames: o Neptune, um console produzido pela Gamescare inspirado em um conceito cancelado da SEGA dos anos 90. Tive a oportunidade de ver esse protótipo de perto e conversar com Fábio Michelin, da equipe responsável. Neste post, vou te contar tudo o que descobri!

O que é o Neptune?
O Neptune é um console híbrido que busca realizar o que a SEGA tentou fazer no passado: unir o Mega Drive com o 32X em um único aparelho. Na década de 90, essa ideia foi chamada de SEGA Neptune, mas nunca chegou a ver a luz do dia — até agora.
A Gamescare está dando vida a esse conceito com um console moderno que usa tecnologia FPGA, o que significa que ele não apenas emula, mas recria o hardware original do Mega Drive, 32X e até do Master System, proporcionando uma experiência fiel, mas com recursos atualizados como:

  • Saída HDMI;
  • Conectividade via Wi-Fi e Bluetooth;
  • Entrada para cartuchos originais;
  • Expansão lateral para o Sega CD;
  • Loja online integrada para novos jogos.

Design e Impressões
Visualmente, o Neptune lembra muito o Mega Drive, porém com um formato mais robusto — necessário para acomodar os chips e a tecnologia FPGA. A carcaça do protótipo exibido na Gamescom já estava funcional e deixou muitos fãs empolgados (inclusive eu).

Sword of Apocalypse: o primeiro jogo exclusivo
Junto com o console, a Gamescare também anunciou o desenvolvimento de um jogo totalmente novo: Sword of Apocalypse. O game é uma homenagem clara à franquia Shinobi, com temática ninja, visual retrô e uso máximo dos recursos do Mega Drive, incluindo maior número de cores, sprites e efeitos visuais.
Segundo Fábio Michelin, o jogo pode chegar ainda este ano ou no início de 2025, e existe a possibilidade de vir incluso com o console em futuras edições especiais.

Entrevista exclusiva com a Gamescare
Durante o evento, conversei com Fábio da Gamescare, que compartilhou detalhes técnicos e curiosidades sobre o desenvolvimento do Neptune. A entrevista completa está disponível no vídeo abaixo:

Considerações finais
É incrível ver um projeto nacional resgatar e reinventar uma ideia tão nostálgica. A Gamescare não apenas está trazendo o legado da SEGA de volta, mas também está abrindo espaço para novas experiências com uma pegada retrô.

Agradeço ao Sávio, do canal Jogo Velho, pela ponte com a equipe da Gamescare e a todos que acompanharam essa cobertura especial.

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