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Os primeiros jogos de videogame foram um marco importante na indústria, e muitas empresas tentaram capitalizar sobre personagens populares para criar jogos que atraíssem o público e gerassem lucro. Um desses personagens icônicos foi o Mickey Mouse, que, na época, era uma verdadeira estrela. Apesar de sua popularidade ter diminuído um pouco nas décadas recentes, o Mickey já foi sinônimo de grande sucesso, especialmente com jogos exclusivos para plataformas como o Mega Drive, muito antes da existência do Sonic.

A Disney, não sendo uma desenvolvedora de jogos, delegou a criação de seus títulos a vários estúdios. Essa colaboração resultou em alguns jogos de alta qualidade, com énfase em “Mickey Mania”, um dos títulos mais marcantes da época. Esse jogo foi lançado para comemorar o aniversário de 65 anos de Mickey, trazendo uma experiência única que fazia alusão a diversos curtas animados clássicos da história do personagem.

Uma Jornada Através da História do Mickey

“Mickey Mania” é considerado um dos melhores jogos do personagem por muitos fãs, especialmente devido à sua abordagem criativa e nostálgica. O jogo permite que o jogador reviva momentos icônicos dos curtas de Mickey, incluindo o famoso “Steamboat Willie”, que foi a primeira animação com som sincronizado e uma das mais importantes da história do cinema.

Na primeira fase, por exemplo, Mickey aparece em preto e branco, correndo por um cenário que vai se colorindo à medida que ele avança, representando a evolução da animação ao longo dos anos. Esse toque de design não é apenas estético, mas sim uma homenagem à história do personagem e ao desenvolvimento da animação.

Jogabilidade e Desafios

A jogabilidade de “Mickey Mania” segue o estilo clássico de plataforma, com Mickey pulando, interagindo com o cenário e resolvendo puzzles para avançar. Ele também pode arremessar pequenos objetos para enfrentar inimigos. Uma das fases mais lembradas é a do “Mad Doctor”, que tem um clima sombrio e desafiador. Nesta fase, Mickey deve subir uma torre cheia de plataformas quebradas e barris que tentam derrubá-lo, enquanto enfrenta o sinistro doutor que, curiosamente, também faz uma aparição em “Epic Mickey”.

A versão de “Mickey Mania” para Sega CD e PlayStation é considerada definitiva por muitos jogadores, principalmente por ter tempos de carregamento menores e uma trilha sonora melhorada. No entanto, a essência do jogo permanece praticamente a mesma em todas as versões.

Um Clássico Que Resiste ao Tempo

Embora Mickey Mouse tenha tido altos e baixos em sua popularidade, “Mickey Mania” continua sendo um título que destaca o melhor da era de ouro dos jogos de plataforma. Com suas referências nostálgicas, desafios inteligentes e um design que homenageia a história do personagem, é um jogo que vale a pena revisitar para quem quer relembrar ou conhecer a magia dos primeiros jogos de Mickey.

Em um mundo onde muitos jogos com personagens clássicos não resistem ao teste do tempo, “Mickey Mania” se destaca como um exemplo de como criar uma experiência memorável e respeitosa à história de um personagem lendário.

Análise

Cyber Clutch: o jogo que tentou ser Mario Kart e Need for Speed ao mesmo tempo

Poucos jogos de corrida conseguem misturar estilos tão diferentes quanto Cyber Clutch tentou fazer. A proposta parecia ousada: imaginar um Mario Kart mais realista, rápido e cheio de neon, quase como um Need for Speed futurista. O resultado? Um game que chama a atenção à primeira vista, mas que tropeça justamente naquilo que deveria ser seu maior trunfo: a jogabilidade.

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Poucos jogos de corrida conseguem misturar estilos tão diferentes quanto Cyber Clutch tentou fazer. A proposta parecia ousada: imaginar um Mario Kart mais realista, rápido e cheio de neon, quase como um Need for Speed futurista. O resultado? Um game que chama a atenção à primeira vista, mas que tropeça justamente naquilo que deveria ser seu maior trunfo: a jogabilidade.

Neon, drift e combate futurista

Logo de cara, o visual impressiona. Pistas com loops, rampas, obstáculos, neon por todos os lados e até um hub que mistura o futurismo com um charme retrô. O jogador pode usar drift, atacar rivais com armas, soltar escudos e até ver lasers caindo do céu. Parece uma receita perfeita para um jogo de corrida arcade cheio de adrenalina.

Onde tudo começa a falhar

O problema é que Cyber Clutch tenta ser duas coisas ao mesmo tempo: realista e cartunesco. Na prática, isso significa que o carro às vezes não responde bem aos comandos, como se você estivesse pilotando um veículo sem curvas. A física quer ser séria, mas os elementos de combate lembram Mario Kart, e os dois lados não conversam entre si.

Em pistas projetadas para corridas realistas, o combate atrapalha. Em trechos feitos para ação arcade, a física pesada incomoda. É como se o jogo nunca soubesse de verdade o que quer ser.

A promessa de um novo Blur?

Muitos acreditaram que Cyber Clutch poderia ser um sucessor espiritual de Blur, aquele clássico esquecido que misturava carros realistas com itens de ataque. Mas a execução ficou aquém. O game até diverte nos primeiros minutos, mas logo fica claro que a mistura de estilos não funciona tão bem quanto deveria.

No fim das contas, Cyber Clutch é um jogo visualmente incrível, com ótimas ideias no papel, mas que não consegue equilibrar realismo e arcade de forma satisfatória. Ele poderia ter sido um destaque do gênero, mas acabou se tornando mais um experimento que não deu certo.

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Análise

Impressões rápidas do beta de Drag x Drive (Nintendo Switch 2)

Testei o beta de Drag x Drive, experiência experimental da Nintendo que usa os Joy-Cons como “rodas” e arremessos por sensor de movimento. Inovador, divertido e promissor no competitivo — mas falta carisma nos personagens.

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Testei o beta de Drag x Drive, experiência experimental da Nintendo que usa os Joy-Cons como “rodas” e arremessos por sensor de movimento. Inovador, divertido e promissor no competitivo — mas falta carisma nos personagens.

Participei do teste beta de Drag x Drive e ele é, de longe, um dos projetos mais experimentais da Nintendo. É basicamente um “basquete em cadeiras de rodas futuristas”, onde você usa dois Joy-Cons para simular o impulso da cadeira e ainda arremessa a bola com sensor de movimento.


A jogabilidade é criativa e mostra o melhor uso possível dos sensores, com potencial real para um cenário competitivo. O ponto fraco, por enquanto, é o carisma: os personagens são meio robóticos e isso tira um pouco do apelo. Ainda assim, é divertido, diferente e merece mais destaque.

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