A Trágica Jornada dos Jogos do Superman – Do Auge ao Desespero
Superman. O maior herói de todos os tempos. O primeiro. O que criou o gênero dos super-heróis e abriu caminho até para o cinema. Mas, nos games? A história é bem diferente. Hoje, vamos falar da jornada dos jogos do Superman: do auge, à queda… e talvez até um pouco do desespero.
Superman. O maior herói de todos os tempos. O primeiro. O que criou o gênero dos super-heróis e abriu caminho até para o cinema. Mas, nos games? A história é bem diferente. Hoje, vamos falar da jornada dos jogos do Superman: do auge, à queda… e talvez até um pouco do desespero.
🛸 A Origem do Superman (Rapidinho)
Antes de tudo, vale um contexto. Superman (ou Super-Homem, pra quem entrega a idade) é um alienígena vindo do planeta Krypton. Seu pai, Jor-El, salvou o filho da destruição do planeta enviando-o à Terra. Aqui, o pequeno Kal-El foi criado por fazendeiros e recebeu o nome de Clark Kent.
Com o tempo, ele descobriu seus superpoderes, graças ao sol amarelo da Terra, e se tornou o herói que conhecemos: o Superman. Uma figura de moral, força, justiça… e sim, um bom filho criado com bons valores. E isso faz diferença.
🎞️ Superman nos Filmes, Séries e Animações
O Superman brilhou muito fora dos games. Teve filmes clássicos com Christopher Reeve, séries de TV como Lois & Clark, animações como Superman: A Série Animada e, claro, Liga da Justiça — que foi um marco.
Mas enquanto tudo isso ia bem… nos jogos, o buraco era mais embaixo.
🎮 Os Jogos do Superman: Dos 8 Bits ao Caos
A jornada nos videogames começou cedo, com jogos para Atari, NES e arcades. Um deles, Superman Arcade, era bizarro — você controlava dois Supermans, um azul e um vermelho. Confuso? Sim. Mas ainda assim divertido para a época.
Depois veio o famoso jogo A Morte do Superman para Super Nintendo e Mega Drive, inspirado na saga dos quadrinhos dos anos 90. Apesar das críticas, muita gente guarda carinho por esse jogo. A luta contra bandidos de rua fazia pouco sentido para um cara que levanta prédios, mas fazer o quê? Era a limitação da época.
🌀 Superman 64: O Fundo do Poço
Superman 64 talvez seja o ponto mais baixo de todos. Um dos jogos mais odiados da história. A história era absurda: Lex Luthor prende Superman em uma simulação virtual. O resultado? Um game cheio de bugs, gráficos toscos, voo travado, missões frustrantes e… muitos anéis para atravessar.
Sim, os famosos “anéis do inferno”. Poucos passaram da primeira fase. Literalmente.
🧍♂️ Superman: O Retorno e a Geração PS2 / Xbox 360
Na geração do PlayStation 2 e Xbox 360, o jogo Superman Returns, baseado no filme homônimo, tentou algo diferente. Mundo aberto, combate, missões… mas tudo muito vazio. Metrópolis parecia uma cidade fantasma, os gráficos variavam entre plataformas, e o jogo ficou na mediocridade.
Curiosamente, a versão de PS2, apesar de graficamente inferior, é considerada por alguns melhor que a de Xbox 360 — já que esta última não teve desculpa para ser tão limitada.
🥊 Superman nos Jogos de Luta: Injustice e Liga da Justiça Heroes
Depois disso, Superman começou a aparecer mais como personagem secundário ou vilão. Exemplo? A série Injustice, onde ele se torna um tirano. A ideia fez sucesso, mas levantou críticas. Afinal, por que sempre transformar o herói em vilão?
Outro jogo digno de nota é Liga da Justiça Heroes, um “Diablo com super-heróis” para PS2 e PSP. Uma pérola escondida que vale a pena.
🤔 Por que É Tão Difícil Fazer um Jogo do Superman?
O problema é claro: Superman é forte demais. É difícil criar desafios para um personagem invulnerável. O equilíbrio entre gameplay e fidelidade ao personagem nunca foi bem resolvido. E o resultado disso? Jogos fracos, mal feitos ou desinteressantes.
🔮 O Futuro: Será Que Ainda Dá?
Ainda há esperança. Se fizeram bons jogos do Batman (vide a série Arkham) e um promissor jogo da Mulher-Maravilha está vindo aí, por que não um jogo decente do Superman?
Mas aqui vai um pedido: façam algo linear, com foco na história e nos valores do personagem. Mundo aberto tipo GTA onde você salva pessoas mas destrói metade da cidade no processo… não funciona. Pelo menos, não ainda.
A história dos jogos do Superman é cheia de altos e baixos — mais baixos, sejamos sinceros. Mas ainda existe espaço para um game digno do maior herói de todos. Quem sabe um dia?
Street Racer: a coletânea que revive o kart clássico em todos os consoles
Street Racer ganhou uma coletânea esta semana: versões de Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy e até a curiosa versão de MS-DOS reunidas para você revisitar esse kart retrô cheio de personagens malucos.
Street Racer ganhou uma coletânea esta semana: versões de Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy e até a curiosa versão de MS-DOS reunidas para você revisitar esse kart retrô cheio de personagens malucos.
Vamos falar de jogo velho, cara, mas que voltou com tudo.
Nesta semana foi lançada uma coletânea do Street Racer, aquele jogo de corrida com vibração de Mario Kart que rodou em praticamente tudo na era dos consoles clássicos. Se você não conhece, prepare-se: é um kart com jogabilidade simples, personagens bem aleatórios e aquele charme retrô que só os jogos dos anos 90 tinham.
O lançamento reúne versões clássicas Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy (sim, existiu uma!) e até uma versão de MS-DOS, tudo em um único pacote. Então, se você gosta de nostalgia ou quer só fugir dos karts modernos por algumas horas, essa coletânea é um prato cheio.
O que achei (minha opinião rápida)
O elenco é uma das partes mais divertidas: tem personagem pra todo gosto, inclusive um sogro do Aladdin que eu adoro jogar. Ele é meio agressivo nas colisões e dá umas batidas laterais que atrapalham geral. Essas diferenças entre personagens deixam cada corrida imprevisível e é isso que dá graça ao jogo.
Por que vale a pena testar
Variedade de versões: jogar a mesma corrida em SNES vs Mega Drive vs Game Boy tem aquele apelo histórico e vale ver como cada console tentou adaptar o título.
Pick-up and play: controles simples e partidas rápidas, perfeito para jogar com amigos ou num stream descontraído.
Colecionismo e nostalgia: se você curte retro gaming, ter todas essas versões em um só lugar é ótimo para comparar e guardar.
Minhas dicas rápidas
Experimente personagens diferentes, cada um tem um estilo que pode mudar seu jeito de correr.
Use as colisões a seu favor, alguns personagens tiram vantagem nas batidas laterais.
Se for jogar com amigos, escolha pistas curtas para manter a bagunça divertida.
Street Racer na coletânea é aquele tipo de lançamento que respeita o público retrô e ainda diverte quem só quer jogar algo simples e competitivo. Não é a experiência polida dos karts modernos e nem precisa ser. É diversão pura com cheiro de cartucho.
Curtiu? Conta aí: qual versão você acha que vai ser a melhor, SNES, Mega Drive ou a surpreendente versão de Game Boy?
Kirby Air Riders – O jogo de corrida do Kirby que surpreende mais que Mario Kart e Sonic
Kirby Air Riders é aquele tipo de jogo que você não espera muita coisa… até jogar. A Nintendo simplesmente acertou em cheio ao trazer de volta o conceito do clássico do GameCube, agora totalmente reimaginado para o Nintendo Switch 2. E, sinceramente, ele acerta exatamente onde Mario Kart e Sonic erraram nos últimos anos: controles simples, profundidade absurda, modos variados e um cuidado técnico impressionante.
Kirby Air Riders é aquele tipo de jogo que você não espera muita coisa… até jogar. A Nintendo simplesmente acertou em cheio ao trazer de volta o conceito do clássico do GameCube, agora totalmente reimaginado para o Nintendo Switch 2. E, sinceramente, ele acerta exatamente onde Mario Kart e Sonic erraram nos últimos anos: controles simples, profundidade absurda, modos variados e um cuidado técnico impressionante.
Mesmo sendo um jogo de corrida do Kirby, ele entrega muito mais do que aparenta. Com três grandes modos principais, toneladas de conteúdo e um carinho gigantesco na construção de cada detalhe, Kirby Air Riders consegue ser um dos títulos mais bonitos do Switch 2 e um dos jogos mais criativos que a Nintendo lançou recentemente.
Um lançamento estranho que agora faz todo sentido
Quando o jogo saiu logo depois de um novo Mario Kart, muita gente ficou confusa. Dois jogos de corrida tão próximos parecia uma estratégia maluca… até percebermos que Kirby Air Riders não é “mais um jogo de corrida”. Ele é uma mistura de corrida, ação, minigames, exploração e caos organizado ao estilo Sakurai.
Esse é um game que entrega:
Um modo história completo, com cutscenes e narrativa surpreendentemente densa
Um modo de corrida principal com jogabilidade única
Um modo aéreo isométrico, simples e viciante
O City Trio, praticamente um battle royale caótico que nunca fica repetitivo
O curioso é que todos os modos compartilham as mesmas bases de jogabilidade, mas cada um deles transforma a experiência de um jeito completamente diferente.
Jogabilidade simples, mas extremamente profunda
O segredo do jogo é o controle:
Aceleração automática
Analógico para guiar
Um botão de ação
Um botão de especial
Só isso. Mas o que parece simples ganha profundidade com os poderes que você inala, os ataques giratórios, os inimigos na pista, os cenários vivos e os veículos únicos. E cada veículo funciona de verdade de maneira completamente diferente.
Tem a Warp Star, equilibrada e tradicional. Tem veículos que quase não fazem curva. Tem as motos rodolho, focadas em velocidade e manobrabilidade. E tem especiais completamente diferentes entre os personagens.
Kirby, Rick, Knuckle e o resto do elenco não existem só para ter skins diferentes. Cada um tem ataques, comportamentos e sinergias com os veículos que transformam a corrida inteira. É o tipo de jogo que você precisa jogar para realmente entender.
Rally Rasante – o coração do jogo
Este é o modo principal. Aqui você personaliza o personagem, escolhe veículos, destrava acessórios e enfrenta pistas com design que só a Nintendo consegue fazer. O mais impressionante é como as fases funcionam quase como arenas vivas, cheias de inimigos, rotas alternativas, perigos e transições dinâmicas. São corridas que parecem lutas caóticas.
E o visual no Switch 2 é inacreditável. O jogo usa água, luz e partículas como poucos títulos da Nintendo já fizeram.
O modo aéreo isométrico
Muita gente torceu o nariz quando esse modo foi mostrado, mas na prática ele é extremamente divertido. Funciona como um minigame maior, com apenas quatro jogadores, mas com ação constante, muitos itens e caos puro. É simples, mas viciante e ótimo para alternar com os outros modos.
City Trial – o caos total e absoluto
Esse é o modo que mais chama atenção. Uma arena gigantesca, dezenas de jogadores, veículos espalhados, power-ups, mudanças de status, minieventos, cenários que se transformam, inimigos gigantes e um minigame final aleatório para decidir o campeão.
É praticamente uma mistura de Smash Bros, Fortnite e Kirby. E funciona. O ritmo é insano, nunca fica repetitivo e cada partida é completamente diferente da outra.
Um modo história surpreendentemente sombrio
Kirby tem essa fama de “fofinho”, mas suas histórias sempre carregam um peso inesperado. Aqui não é diferente. O modo história apresenta Zorá, uma entidade espacial presa no planeta Popstar, e Galatic Nova, que desencadeia uma ameaça gigantesca. O resultado? Lutas contra chefes, corridas épicas, um tanque colossal e até finais alternativos. É surpreendente como um jogo de corrida consegue entregar algo tão cinematográfico.
E sim, o jogo é totalmente dublado em português. O narrador lembra até o Seu Madruga, mas nada confirmado oficialmente.
Conteúdo, desbloqueáveis e personalização sem fim
O jogo te recompensa o tempo inteiro. Cada corrida libera algo novo:
Personagens
Veículos
Cores
Adesivos
Desafios
Conquistas
A “vibe Smash Bros” que o Sakurai colocou está presente em cada tela de vitória e em cada conquista liberada.
Online sólido e muita vida útil
As partidas online funcionam muito bem e oferecem modos variados. O único medo é o público esfriar rápido, como acontece com muitos jogos da Nintendo. Mas a base do jogo é tão boa que ele tem enorme potencial para crescer com DLCs e atualizações futuras.
Kirby Air Riders é um dos melhores jogos do Switch 2
É bonito, é criativo, é caótico, é divertido, é único. Não é Mario Kart, não é Sonic, não é Smash Bros, mas parece que pega o melhor de tudo isso e cria algo completamente novo.
É Kirby no seu auge.
Se você ainda não deu uma chance para Kirby Air Riders, recomendo fortemente. É o tipo de jogo que você começa desconfiado e termina completamente viciado.
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