O primeiro remake live-action da DreamWorks chegou dividindo opiniões. Será que vale a pena? Eu assisti antes da estreia e vou contar tudo (sem spoilers).
Meus amigos, eu assisti o novo filme do “Como Treinar o Seu Dragão” em live-action. Vi antes da estreia oficial, graças ao convite da Universal e da Uma Max (valeu demais, galera!), e confesso: gostei, mas tenho críticas, inclusive algumas bem pesadas. Bora falar sobre isso!
O PRIMEIRO LIVE-ACTION DA DREAMWORKS
Esse é o primeiro grande salto da DreamWorks no mundo dos live-actions. Enquanto a Disney está adaptando animações 2D antigas, aqui estamos vendo um filme 3D que nem tem 20 anos ainda sendo transformado em live-action. Muita gente já chegou dizendo que era desnecessário – e até entendo – mas considerando o mar de filmes medianos que a gente anda vendo por aí, esse aqui até que surpreende.
UM REMAKE FIEL (ATÉ DEMAIS)
A impressão que eu tive é que o filme é uma cópia quase cena por cena do original. Claro, tem mudanças – algumas pequenas, mas que podem se tornar significativas nos próximos filmes. Isso pode até resultar em um final diferente do que vimos no terceiro filme da trilogia original. A estrutura principal, porém, continua praticamente a mesma.
A equipe original (produção, direção etc.) claramente teve envolvimento aqui. E o filme é mais longo que o original, o que permite incluir diálogos extras e desenvolver melhor alguns conflitos. Mas repito: as cenas são MUITO parecidas. Se você viu o original recentemente, vai ter uma sensação constante de déjà vu.
OS DRAGÕES NO LIVE-ACTION SÃO ASSUSTADORES?
Sim… e não. O visual dos dragões foi transformado para algo mais realista, mais escamoso, mais “bicho de verdade”. Isso cria cenas de tensão que lembram até Jurassic World. O Banguela, por exemplo, deixou de ser aquele bicho fofinho e agora parece mais um camaleão nervoso vindo na sua direção. Dá susto? Dá. Mas funciona no contexto do filme.
DO FOFO AO ÉPICO
O original tinha uma pegada mais emocional, enquanto esse live-action tenta ser mais épico. Tem momentos mais tensos e aflitos, ainda que seja um filme acessível para todas as idades. É, de longe, o filme de vikings mais limpo, fofo e “family friendly” da história. E tá tudo bem.
POLÊMICAS DE ESCALARAMENTO
Vi muitos comentários criticando o elenco, especialmente a Astrid. Muita gente reclamou que ela não tinha o “visual nórdico” da animação. Mas vou te falar: isso não incomoda durante o filme. Pessoalmente, nem eu nem quem estava comigo achamos isso um problema. O que importa é a caracterização, e no geral, quase todos os personagens funcionam bem.
Destaque para o pai do Soluço: tá idêntico. Os gêmeos estão diferentes sim (menos parecidos e com diferença de peso), mas o recast funciona para a função cômica que eles têm.
E A DUBLAGEM?
Assisti dublado, e as vozes estão ótimas. Parece até que mantiveram o elenco de dublagem original. E isso ajuda muito na imersão, principalmente pra quem já tem carinho pela trilogia antiga.
E AGORA, VAMOS TER UMA NOVA TRILOGIA?
Os atores são jovens, os contratos foram feitos pensando em vários filmes… então tudo indica que sim. Mas será que esse remake precisava existir? Sinceramente, talvez não. Mas entendo a ideia: trazer o filme para um público maior, que talvez nunca tenha dado chance ao original por ser “apenas” uma animação.
Muita gente ainda tem preconceito com filmes animados, achando que são só “coisa de criança”. Spoiler: não são. E o sucesso desse live-action pode mostrar isso na bilheteria.
UM POSSÍVEL NOVO CAMINHO?
Sem dar spoilers, tem uma nova personagem que parece ser importante, mesmo com pouco tempo de tela. Isso me deixou intrigado. Será que os próximos filmes vão explorar novos caminhos e deixar de seguir o roteiro original tão fielmente?
Seria interessante. Afinal, os livros de “Como Treinar o Seu Dragão” têm muito mais conteúdo que nunca foi aproveitado nos cinemas. E mudar os rumos do live-action pode ser a melhor decisão.
VALE A PENA VER?
Se você NUNCA viu o original, pode ir direto no live-action sem medo. Mas se o primeiro filme ainda está fresco na sua cabeça, talvez sinta um pouco de frustração pela falta de novidade. O remake é muito parecido. Mas ainda assim, é um filme bem feito, com coração e respeito à obra original.
Metroid Prime 4 – Um jogo que Nintendista não quer, mas o Nintendo Switch precisa
Metroid Prime 4 finalmente chegou, e depois de tantos anos de espera, a pergunta é inevitável: valeu a pena tudo isso? A resposta curta é: depende muito do tipo de jogador que você é.
Metroid Prime 4 finalmente chegou, e depois de tantos anos de espera, a pergunta é inevitável: valeu a pena tudo isso? A resposta curta é: depende muito do tipo de jogador que você é.
Muita gente acabou se decepcionando com Metroid Prime 4, mas isso acontece principalmente por uma expectativa errada. Estamos falando de um jogo que atrasou praticamente uma geração inteira para ser lançado e que não segue o padrão mais “tradicional” da Nintendo, aquele mais colorido, acessível e direto ao ponto. Aqui, o foco é outro.
Metroid Prime 4 é ficção científica espacial pura. Você controla Samus Aran em um planeta completamente novo, lidando com mistérios, ruínas alienígenas e uma civilização inédita que introduz novos poderes e mecânicas. E já é importante deixar claro: isso não é um jogo de tiro comum. Não dá para comparar com algo mais direto como Halo ou até jogos de ação em terceira pessoa. Metroid Prime nunca foi sobre sair atirando sem pensar.
O coração do jogo continua sendo o que sempre definiu a franquia: exploração. Aqui você anda, observa, analisa o cenário, volta para áreas antigas com habilidades novas e descobre caminhos que antes estavam inacessíveis. O ritmo é mais cadenciado, quase investigativo. Muitas vezes, o jogo exige que você preste atenção em detalhes do ambiente em vez de simplesmente seguir um marcador no mapa.
A grande diferença em Metroid Prime 4 está no escopo. O mundo é muito maior, mais interconectado e mais denso do que nos jogos anteriores. As áreas funcionam como verdadeiras dungeons em 3D, cheias de segredos, atalhos e puzzles ambientais. Isso é fantástico para quem gosta de se perder no mapa, mas pode ser frustrante para quem espera algo mais linear.
No Nintendo Switch 2, o jogo também se beneficia bastante do hardware. A ambientação é mais detalhada, os efeitos de iluminação ajudam muito na imersão e a sensação de estar dentro daquele planeta é constante. Não é um jogo que impressiona pelo espetáculo, mas sim pela atmosfera.
Então, vale a pena comprar Metroid Prime 4? Se você gosta de jogos de exploração, ritmo mais lento, ficção científica e daquele sentimento de solidão e mistério que só Metroid entrega, a resposta é sim. Agora, se você esperava um shooter frenético ou algo no molde dos grandes blockbusters de ação, talvez esse jogo não seja para você.
Metroid Prime 4 não tenta agradar todo mundo. Ele é, acima de tudo, Metroid. E para quem entende isso, o jogo entrega exatamente o que promete.
Troquei a carcaça do Joy-Con 2 do Nintendo Switch 2 por um modelo com D-Pad da ExtremeRate. Valeu a pena?
Uma das maiores discussões desde o lançamento do Nintendo Switch original sempre foi a mesma: por que a Nintendo insiste em não colocar um D-Pad de verdade no Joy-Con?
Uma das maiores discussões desde o lançamento do Nintendo Switch original sempre foi a mesma: por que a Nintendo insiste em não colocar um D-Pad de verdade no Joy-Con? Com a chegada do Nintendo Switch 2, essa escolha continua dividindo opiniões, principalmente entre quem joga muitos jogos 2D, retrô e de luta.
Neste artigo, eu vou mostrar como ficou o meu Joy-Con 2 totalmente modificado usando um kit de carcaça da ExtremeRate, agora com D-Pad funcional e botões inspirados no Super Famicom, e responder a pergunta principal.
O Joy-Con do Switch 2 precisa mesmo de um D-Pad? E você teria coragem de fazer essa modificação num console caro desses?
O problema do Joy-Con para jogos 2D
Se você joga principalmente títulos 3D, o Joy-Con padrão até dá conta do recado. Mas quando entramos em jogos como plataformas 2D, metroidvanias, jogos retrô e jogos de luta, o conjunto de quatro botões separados no lugar do direcional começa a incomodar, e muito.
Desde o lançamento de jogos como Hollow Knight e agora Silksong, jogar no modo portátil com o Joy-Con padrão nunca foi exatamente confortável. Movimentos diagonais, comandos precisos e sequências rápidas simplesmente não funcionam bem nesse formato.
Conhecendo a ExtremeRate
As peças que eu usei nessa modificação são da ExtremeRate, uma empresa especializada em customização de controles e consoles. Talvez você já conheça eles por outro nome: HexGaming, a divisão que vende controles já modificados e prontos.
Eu já tinha confiança na marca porque já customizei um DualSense do PS5 com peças deles, já apresentei controles da HexGaming aqui no canal e a qualidade dos materiais sempre foi muito acima da média.
Por isso, quando vi que eles estavam preparando kits específicos para o Nintendo Switch 2, fui atrás imediatamente.
O que vem no kit de carcaça
O kit é extremamente completo. Ele não inclui apenas peças externas, mas também carcaça frontal e traseira dos Joy-Cons, D-Pad funcional, botões no estilo Super Famicom, peças internas opcionais, parafusos, molas e ferramentas, além de chaves específicas para desmontagem.
Existem várias combinações de cores, modelos com ou sem D-Pad e até opções de carcaça para o próprio console.
No meu caso, escolhi carcaça semi-transparente, botões coloridos inspirados no Super Famicom e D-Pad no Joy-Con esquerdo.
O resultado visual
O visual final ficou simplesmente incrível.
A carcaça semi-transparente lembra muito os controles transparentes do Nintendo 64 e do início dos anos 2000. Dá para ver parte da estrutura interna sem ficar exagerado.
Eu optei por não trocar todos os botões. Mantive Home, mais, menos, C, L e R na cor original. Preservei detalhes como os ímãs coloridos e não troquei todas as peças internas para não exagerar.
O resultado ficou personalizado, mas elegante.
E o D-Pad? Funciona mesmo?
Funciona, e faz toda a diferença.
Esse D-Pad não é idêntico ao de um Pro Controller clássico, mas lembra muito o D-Pad do Wii U ou do Nintendo 3DS. Ele é mais clicável, como botões de ação, mas ainda assim infinitamente melhor do que os quatro botões separados do Joy-Con original.
Jogando metroidvanias, jogos retrô, plataformas 2D e jogos de luta, a experiência muda completamente. Movimentos diagonais, deslizar da esquerda para a direita e comandos precisos ficam muito mais naturais.
Jogos de luta: a maior diferença
Aqui é onde a modificação mais brilha.
Jogos como Street Fighter ficam muito mais confortáveis. Golpes simples já saem com mais consistência, e a possibilidade de alternar entre analógico e D-Pad é excelente.
Agora imagina isso em jogos mais técnicos como King of Fighters ou Fatal Fury. Não tem comparação com o Joy-Con original.
O processo de modificação é simples?
Não. E isso precisa ficar muito claro.
Apesar de a ExtremeRate oferecer tutoriais detalhados, vídeos passo a passo e ferramentas inclusas, essa modificação não é para qualquer um.
No meu caso, demorei cerca de 3 horas. Fiz tudo com muita calma e segui o tutorial pausando várias vezes.
O Joy-Con é uma verdadeira obra de engenharia. São cabos flat minúsculos, peças extremamente delicadas e muita chance de erro se você for apressado. Se errar, você pode simplesmente perder o controle.
Vale a pena?
Para mim, valeu demais.
Hoje, esse Joy-Con modificado virou meu controle principal no modo portátil, uma ótima alternativa até para jogar na TV e a melhor experiência que já tive com o Switch.
A sensação de finalmente ter um D-Pad de verdade muda completamente a forma de jogar.
A Nintendo deveria oferecer isso oficialmente?
Na minha opinião, sim.
A ideia de dividir Joy-Con para jogar de dois já não faz tanto sentido hoje em dia. Existem controles compatíveis com o Switch 2 por preços muito acessíveis.
Para quem joga sozinho, principalmente jogos 2D, um Joy-Con com D-Pad deveria ser uma opção oficial.
Considerações finais
Essa modificação não é obrigatória, nem recomendada para todo mundo. Mas se você gosta de jogos 2D, joga muito retrô, curte jogos de luta e quer o melhor controle possível no modo portátil, esse kit da ExtremeRate resolve um problema histórico do Switch.
Eu não me arrependo nem um pouco.
E agora eu te pergunto: você teria coragem de fazer essa modificação no seu Nintendo Switch 2?
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