A Evolução dos Padrinhos Mágicos: Da Glória ao Reboot
Padrinhos Mágicos é uma daquelas animações que marcaram uma época, mas sofreu com vários finais e reboots, tendo várias fases que mudaram muito a opinião das pessoas que acompanharam esse desenho. Com uma das ideias mais geniais que já pude ver numa série animada, passou por um início complicado, um auge glorioso e, claro, uma queda com vários reboots, mas que ainda não é seu fim. Vamos falar sobre ele agora.
Padrinhos Mágicos é uma daquelas animações que marcaram uma época, mas sofreu com vários finais e reboots, tendo várias fases que mudaram muito a opinião das pessoas que acompanharam esse desenho. Com uma das ideias mais geniais que já pude ver numa série animada, passou por um início complicado, um auge glorioso e, claro, uma queda com vários reboots, mas que ainda não é seu fim. Vamos falar sobre ele agora.
O Encanto Inicial:
Padrinhos Mágicos é aquele desenho que você assiste uma vez e se encanta. Durante muito tempo, graças à boa dublagem brasileira, ele teve muitas piadas boas que até adulto entende. Ou será que não? Com mais de 10 anos, muitas pessoas acabaram assistindo a algum episódio dessa série durante várias das suas versões, sejam as melhores ou aqueles reboots que muitas pessoas criticam ou torcem o nariz.
Para quem não conhece e caiu aqui de surpresa, Padrinhos Mágicos é a história de um mundo onde existem fadas. Padrinhos Mágicos são fadas que acabam sendo acolhidas por crianças que realizam diversos desejos, claro, respeitando o livro de regras. Nada que fosse de fato usar a magia para ser desonesto.
E esse desenho consegue ser muito bom porque essas fadas acabam sempre servindo as crianças que precisam de ajuda, onde têm pais negligentes ou que estão sofrendo algum tipo de perseguição, seja em casa ou na escola. Isso funciona bem e, cara, é um conceito até que bem da hora, por sinal. Porque em termos de roteiro dava muito certo.
A Primeira Temporada e a Temporada Secreta:
Quem acompanhou a primeira versão conheceu, por exemplo, a história do Timmy Turner, que tinha dois pais que ignoravam o sofrimento do filho e deixavam ele com uma babá que praticamente explorava ele para tudo. Ou ele passava por situações dentro de uma escola onde um professor vivia perseguindo ele, pois ele sabia que ele tinha fadas.
E, no caso, ele teve dois padrinhos mágicos, que seriam Cosmo e Wanda. Wanda é mais sensata e inteligente e, claro, Cosmo seria a última fada nascida no mundo das fadas, onde ele é o mais completo idiota. E é daí que esse desenho se desenrola. Cada episódio praticamente era um episódio explorando um desejo específico do Timmy. “Ah, eu quero ser o mais inteligente, quero ganhar uma eleição, quero ficar invisível, quero que todo mundo seja igual, quero viajar no tempo” e por aí vai. Isso era muito legal de se ver e era muito da hora.
Existe aqui a temporada chamada Temporada Zero, que seria a primeira verdadeira fase do desenho, já que ele era feito a partir de curtas. Porque não sei se você sabe, mas algumas produtoras ou canais de televisão, como o Cartoon Network e Nickelodeon, encomendam vários pilotos que são exibidos para fazer teste para ver se esse desenho, animação e tudo mais possa ser produzido como uma série completa depois de um tempo.
A Fase Clássica:
A primeira fase é a fase que a gente já conhece. Muitos acabam se lembrando, principalmente a galera mais velha, que é aquele momento onde o Timmy tem Cosmo e Wanda e cada episódio é aquele mesmo esquema básico de fazer um desejo específico para resolver o problema da vida dele.
E é muito doido porque cada um desses episódios era bem interessante. Era aquele conceito de ter uma pequena mensagem que existia naqueles desenhos daquela época, que sempre tentavam aqui sobre olhar mais o próximo, não ser tão egoísta, não tentar usar suas vantagens para poder sair na frente de outras pessoas. Isso acontecia bastante nessa primeira temporada.
Os Novos Episódios e a Decadência:
Aí vem a fase dos novos episódios, uma temporada inteira que só foi exibida na Nickelodeon. Mas foi o começo do fim, já que eles, em vez de explorar personagens que já existiam, foram pro caminho oposto. O bebê Poof nasceu e aí todo mundo começou a fazer piada de bebê. As antifadas ganham mais destaque, já que nasce o Anti-Poof, chamado de Foop. Ele é filho do Anti-Cosmo e da Anti-Wanda, e ele é o oposto do Poof. Poof, o bebê fada, e Foop, o bebê antifada. O Poof é fofinho e bobo, e Foop é maligno e inteligente.
A Última Fase:
Mas a última fase enterrou o desenho, onde colocaram Chloe, uma nova afilhada que divide Cosmo e Wanda com Timmy. Chloe era a nova protagonista que dividia os padrinhos mágicos com o Timmy. Cara, essa Chloe é um saco porque ela basicamente era uma garota certinha e o Timmy todo errado. Se fosse pra colocar uma nova afilhada, tinham que colocar a Tootie, a irmã mais nova da Vicky, que merecia muito mais ter Padrinhos Mágicos do que essa Chloe. Mas foi uma adição que ninguém gostou.
Os Finais Alternativos e Reboots:
Sempre surgiram teorias malucas sobre o final. Muitos especiais, como “Abra Catástrofe” e “A Caçada dos Padrinhos Mágicos”, mostraram finais alternativos. Os especiais de live-action com Drake Bell mostraram uma versão adulta do Timmy Turner, tentando finalizar a série, mas não agradou tanto. A série teve reboots, como a sitcom live-action, que foi mal recebida, e o mais recente, “Padrinhos Mágicos: Um Novo Desejo”, ignorou o Timmy Turner e trouxe novos personagens.
Conclusão:
Mas, no fim, Padrinhos Mágicos sempre deixou sua marca na animação. Muito obrigado por assistir e até o próximo vídeo… ou será que não?
Metroid Prime 4 – Um jogo que Nintendista não quer, mas o Nintendo Switch precisa
Metroid Prime 4 finalmente chegou, e depois de tantos anos de espera, a pergunta é inevitável: valeu a pena tudo isso? A resposta curta é: depende muito do tipo de jogador que você é.
Metroid Prime 4 finalmente chegou, e depois de tantos anos de espera, a pergunta é inevitável: valeu a pena tudo isso? A resposta curta é: depende muito do tipo de jogador que você é.
Muita gente acabou se decepcionando com Metroid Prime 4, mas isso acontece principalmente por uma expectativa errada. Estamos falando de um jogo que atrasou praticamente uma geração inteira para ser lançado e que não segue o padrão mais “tradicional” da Nintendo, aquele mais colorido, acessível e direto ao ponto. Aqui, o foco é outro.
Metroid Prime 4 é ficção científica espacial pura. Você controla Samus Aran em um planeta completamente novo, lidando com mistérios, ruínas alienígenas e uma civilização inédita que introduz novos poderes e mecânicas. E já é importante deixar claro: isso não é um jogo de tiro comum. Não dá para comparar com algo mais direto como Halo ou até jogos de ação em terceira pessoa. Metroid Prime nunca foi sobre sair atirando sem pensar.
O coração do jogo continua sendo o que sempre definiu a franquia: exploração. Aqui você anda, observa, analisa o cenário, volta para áreas antigas com habilidades novas e descobre caminhos que antes estavam inacessíveis. O ritmo é mais cadenciado, quase investigativo. Muitas vezes, o jogo exige que você preste atenção em detalhes do ambiente em vez de simplesmente seguir um marcador no mapa.
A grande diferença em Metroid Prime 4 está no escopo. O mundo é muito maior, mais interconectado e mais denso do que nos jogos anteriores. As áreas funcionam como verdadeiras dungeons em 3D, cheias de segredos, atalhos e puzzles ambientais. Isso é fantástico para quem gosta de se perder no mapa, mas pode ser frustrante para quem espera algo mais linear.
No Nintendo Switch 2, o jogo também se beneficia bastante do hardware. A ambientação é mais detalhada, os efeitos de iluminação ajudam muito na imersão e a sensação de estar dentro daquele planeta é constante. Não é um jogo que impressiona pelo espetáculo, mas sim pela atmosfera.
Então, vale a pena comprar Metroid Prime 4? Se você gosta de jogos de exploração, ritmo mais lento, ficção científica e daquele sentimento de solidão e mistério que só Metroid entrega, a resposta é sim. Agora, se você esperava um shooter frenético ou algo no molde dos grandes blockbusters de ação, talvez esse jogo não seja para você.
Metroid Prime 4 não tenta agradar todo mundo. Ele é, acima de tudo, Metroid. E para quem entende isso, o jogo entrega exatamente o que promete.
Troquei a carcaça do Joy-Con 2 do Nintendo Switch 2 por um modelo com D-Pad da ExtremeRate. Valeu a pena?
Uma das maiores discussões desde o lançamento do Nintendo Switch original sempre foi a mesma: por que a Nintendo insiste em não colocar um D-Pad de verdade no Joy-Con?
Uma das maiores discussões desde o lançamento do Nintendo Switch original sempre foi a mesma: por que a Nintendo insiste em não colocar um D-Pad de verdade no Joy-Con? Com a chegada do Nintendo Switch 2, essa escolha continua dividindo opiniões, principalmente entre quem joga muitos jogos 2D, retrô e de luta.
Neste artigo, eu vou mostrar como ficou o meu Joy-Con 2 totalmente modificado usando um kit de carcaça da ExtremeRate, agora com D-Pad funcional e botões inspirados no Super Famicom, e responder a pergunta principal.
O Joy-Con do Switch 2 precisa mesmo de um D-Pad? E você teria coragem de fazer essa modificação num console caro desses?
O problema do Joy-Con para jogos 2D
Se você joga principalmente títulos 3D, o Joy-Con padrão até dá conta do recado. Mas quando entramos em jogos como plataformas 2D, metroidvanias, jogos retrô e jogos de luta, o conjunto de quatro botões separados no lugar do direcional começa a incomodar, e muito.
Desde o lançamento de jogos como Hollow Knight e agora Silksong, jogar no modo portátil com o Joy-Con padrão nunca foi exatamente confortável. Movimentos diagonais, comandos precisos e sequências rápidas simplesmente não funcionam bem nesse formato.
Conhecendo a ExtremeRate
As peças que eu usei nessa modificação são da ExtremeRate, uma empresa especializada em customização de controles e consoles. Talvez você já conheça eles por outro nome: HexGaming, a divisão que vende controles já modificados e prontos.
Eu já tinha confiança na marca porque já customizei um DualSense do PS5 com peças deles, já apresentei controles da HexGaming aqui no canal e a qualidade dos materiais sempre foi muito acima da média.
Por isso, quando vi que eles estavam preparando kits específicos para o Nintendo Switch 2, fui atrás imediatamente.
O que vem no kit de carcaça
O kit é extremamente completo. Ele não inclui apenas peças externas, mas também carcaça frontal e traseira dos Joy-Cons, D-Pad funcional, botões no estilo Super Famicom, peças internas opcionais, parafusos, molas e ferramentas, além de chaves específicas para desmontagem.
Existem várias combinações de cores, modelos com ou sem D-Pad e até opções de carcaça para o próprio console.
No meu caso, escolhi carcaça semi-transparente, botões coloridos inspirados no Super Famicom e D-Pad no Joy-Con esquerdo.
O resultado visual
O visual final ficou simplesmente incrível.
A carcaça semi-transparente lembra muito os controles transparentes do Nintendo 64 e do início dos anos 2000. Dá para ver parte da estrutura interna sem ficar exagerado.
Eu optei por não trocar todos os botões. Mantive Home, mais, menos, C, L e R na cor original. Preservei detalhes como os ímãs coloridos e não troquei todas as peças internas para não exagerar.
O resultado ficou personalizado, mas elegante.
E o D-Pad? Funciona mesmo?
Funciona, e faz toda a diferença.
Esse D-Pad não é idêntico ao de um Pro Controller clássico, mas lembra muito o D-Pad do Wii U ou do Nintendo 3DS. Ele é mais clicável, como botões de ação, mas ainda assim infinitamente melhor do que os quatro botões separados do Joy-Con original.
Jogando metroidvanias, jogos retrô, plataformas 2D e jogos de luta, a experiência muda completamente. Movimentos diagonais, deslizar da esquerda para a direita e comandos precisos ficam muito mais naturais.
Jogos de luta: a maior diferença
Aqui é onde a modificação mais brilha.
Jogos como Street Fighter ficam muito mais confortáveis. Golpes simples já saem com mais consistência, e a possibilidade de alternar entre analógico e D-Pad é excelente.
Agora imagina isso em jogos mais técnicos como King of Fighters ou Fatal Fury. Não tem comparação com o Joy-Con original.
O processo de modificação é simples?
Não. E isso precisa ficar muito claro.
Apesar de a ExtremeRate oferecer tutoriais detalhados, vídeos passo a passo e ferramentas inclusas, essa modificação não é para qualquer um.
No meu caso, demorei cerca de 3 horas. Fiz tudo com muita calma e segui o tutorial pausando várias vezes.
O Joy-Con é uma verdadeira obra de engenharia. São cabos flat minúsculos, peças extremamente delicadas e muita chance de erro se você for apressado. Se errar, você pode simplesmente perder o controle.
Vale a pena?
Para mim, valeu demais.
Hoje, esse Joy-Con modificado virou meu controle principal no modo portátil, uma ótima alternativa até para jogar na TV e a melhor experiência que já tive com o Switch.
A sensação de finalmente ter um D-Pad de verdade muda completamente a forma de jogar.
A Nintendo deveria oferecer isso oficialmente?
Na minha opinião, sim.
A ideia de dividir Joy-Con para jogar de dois já não faz tanto sentido hoje em dia. Existem controles compatíveis com o Switch 2 por preços muito acessíveis.
Para quem joga sozinho, principalmente jogos 2D, um Joy-Con com D-Pad deveria ser uma opção oficial.
Considerações finais
Essa modificação não é obrigatória, nem recomendada para todo mundo. Mas se você gosta de jogos 2D, joga muito retrô, curte jogos de luta e quer o melhor controle possível no modo portátil, esse kit da ExtremeRate resolve um problema histórico do Switch.
Eu não me arrependo nem um pouco.
E agora eu te pergunto: você teria coragem de fazer essa modificação no seu Nintendo Switch 2?
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