Depois de Mean Streets of Gadgetzan, os mechs voltam a ser o foco de uma nova expansão de Hearthstone, desta feita, The Boomsday Project. A expansão é gratuita, no sentido em que é introduzida sem encargos, mas para terem as 135 cartas novas, terão de pagar. Podem comprar pacotes de cartas com dinheiro real ou com ouro ganho no jogo, ou podem criá-las com pó de cristal, como sempre aconteceu no passado.
The Boomsday Project apresenta duas novas mecânicas de jogo – magnético e omega. Magnético é uma nova características, como provocar ou investida, que é exclusiva de alguns mechs. Mechs com a capacidade de magnético podem fundir-se com outro mech, independentemente de ter ou não magnético, ou de ser ou não uma carta desta expansão. Desde que seja um mech, podem fundir-lhe um lacaio com magnético.
Quando dois mechs se fundem, tornam-se numa única criatura com as características de ambos. Imaginemos um mech 1/3 com roubar vida. Jogam-na no tabuleiro, e decidem fundir-lhe um mech 1/5 com provocar e magnético. A fusão destas destes dois mechs vai resultar numa única criatura 2/8 com provocar e roubar vida, continuando a ser um mech. Isto significa que podem acrescentar-lhe ainda mais mechs com magnético em cima, criando uma criatura potencialmente devastadora.
Uma das maiores vantagens de magnético, é que a segunda criatura não sofre de atraso de entrada. Imaginemos o cenário em cima, em que primeiro jogaram o mech 1/3 e no turno a seguir juntaram-lhe o mech 1/5. Como a primeira criatura já tinha atravessado o turno de atraso para atacar, pode atacar no segundo, mesmo que a fundam com uma criatura nova. Isto pode permitir ao jogador que tem os mechs surpreender o adversário. Imaginemos que jogam um mech 2/2, e como é normal, esperam pelo próximo turno para atacar. Juntem-lhe um mech 5/5 com magnético, e de repente vão atacar com uma 7/7 em vez de uma 2/2. O elemento de surpresa é uma das melhores vantagens de magnético, além da capacidade para criar todo o tipo de criaturas de várias características.
Então e desvantagens? Bem, ao fundirem duas criaturas, estão a ficar com uma só criatura. Isto significa que um feitiço pode matá-la, e assim perdem as duas cartas. Consideremos então outras ações, como habilidades que devolvem a criatura fundida à mão do seu utilizador, ou silêncio. Se a criatura fundida for alvo de um feitiço de silêncio, torna-se na versão básica da primeira carta jogada. No exemplo em cima, da criatura 7/7 formada por uma 2/2 e uma 5/5, se for alvo de silêncio, volta a ser uma criatura 2/2, e isto independentemente de quantas criaturas magnéticas lhe juntaram. O mesmo é verdade quando uma criatura magnética é enviada para o mão do utilizador. Apenas vão receber a criatura original, numa a fusão, ou as criaturas magnéticas.
Ou seja, é uma nova mecânica que permite resultados muito interessantes, e várias possibilidades, mas que está equilibrada com o risco que estão a correr, ao poderem perder duas ou mais criaturas numa só. O nosso maior problema com magnético é o facto de ser uma característica exclusiva dos mechs, o que limita o tipo de baralhos que podem fazer em torno desta nova mecânica. Se não são fãs de mechs, esta expansão dificilmente terá algo de muito interessante para vocês.
A outra mecânica nova são cartas omega. Estas são cartas normais, que podem ser feitiços ou criaturas, que ganham efeitos extra se forem jogadas quando o jogador tem 10 cristais de mana. Por exemplo, o Guerreiro tem agora acesso a uma carta que custa 1 cristal de mana, que lhe permite escolher um de três mechs apresentados de forma aleatória. Se jogarem esta carta quando tiverem 10 cristais de mana, ela irá custar à mesma 1 cristal, mas desta vez não obrigará a escolher uma das três opções, oferecendo as três ao jogador.
Entre exemplo de omega: existe um novo lacaio, 2/6 com provocar, que custa 4 cristais de mana. Nada de extraordinário, mas se o jogarem quando tiverem 10 cristais de mana (mais uma vez, o preço mantém-se nos 4 cristais), ela torna-se numa 12/6. Estas cartas omega apresentam-se um dilema interessante ao jogador, entre jogá-la quando podem ou precisam, ou esperar pelos 10 cristais para cumprirem o seu inteiro potencial.
Existem muitas outras cartas novas que não incluem estas duas nova mecânicas, e pelo que já vimos, todas as classes têm acesso agora a estratégias novas, e a formas de melhorarem ou reforçarem táticas antigas. Temos visto, contudo, muitos baralhos que funcionam à base de um ‘objetivo final’, baralhos que vivem para juntarem uma série de condições ou cartas que lhes garantam a vitória instantaneamente.
Um exemplo disso é o novo baralho do druida que usa o Mecha’thun como condição de vitória. O Mecha’thun é um lacaio 10/10, que custa 10 cristais de mana, e que tem o último suspiro: se o jogador não tiver mais cartas no tabuleiro, na mão, ou no deck, o herói adversário é destruído. Isto significa que tudo o que o Druida faz com este baralho é sacar cartas o mais rápido possível, destruir lacaios sempre que necessário, e arrecadar uma grande quantidade de armadura. Por outras palavras, este baralho vai tentar anular o jogador adversário até que o consiga matar com o efeito de Mecha’thun, e se podemos ser honestos, é extremamente frustrante ter de atravessar um longo jogo para depois sermos derrotados desta forma inglória.
Existem muitos baralhos deste tipo, que vivem de um objetivo muito específico, e se não gostam disso, ou de jogar contra baralhos deste género, fica o aviso. De resto, a Blizzard conseguiu mais uma vez injetar entusiasmo e mecânicas interessantes no jogo, ainda que sejam algo restritas considerando o facto de magnético ser exclusivo de mechs. Mais uma boa expansão de Hearthstone: Heroes of Warcraft, ainda que não seja a melhor.
Créditos , gamereactor – link original https://www.gamereactor.pt/analises/369813/Hearthstone+The+Boomsday+Project/?rs=rss
Dragon Ball Sparking Zero finalmente chega ao Nintendo Switch e é melhor do que você imagina
Depois de tanta espera, Dragon Ball Sparking Zero finalmente chegou ao Nintendo Switch, tanto no Switch 1 quanto no Switch 2. E o mais impressionante é que este jogo, pensado originalmente para PlayStation 5 e Xbox Series, conseguiu rodar até mesmo no Switch original. Um verdadeiro milagre técnico, considerando que o game foi proibido até de rodar no PS4 e Xbox One.
Depois de tanta espera, Dragon Ball Sparking Zero finalmente chegou ao Nintendo Switch, tanto no Switch 1 quanto no Switch 2. E o mais impressionante é que este jogo, pensado originalmente para PlayStation 5 e Xbox Series, conseguiu rodar até mesmo no Switch original. Um verdadeiro milagre técnico, considerando que o game foi proibido até de rodar no PS4 e Xbox One.
A verdade é que Sparking Zero divide opiniões. Para alguns, é um dos melhores jogos de anime já feitos; para outros, é um pacote incrível com algumas escolhas questionáveis. Mas uma coisa não dá para negar: jogar esse título em um portátil é uma experiência simplesmente incrível.
Hoje vamos falar sobre essa nova versão relançada para o Nintendo Switch. Então já deixa o gostei, manda um salve e, se quiser comprar o jogo, tem links na tela e também na descrição. Versão física? Prepare-se, é bem mais cara, e isso faz parte da minha crítica à edição de Switch.
Um retorno gigante da era Budokai Tenkaichi
Para quem caiu de paraquedas aqui, Dragon Ball Sparking Zero é a sequência espiritual dos clássicos Budokai Tenkaichi, trazendo batalhas 3D cheias de velocidade, destruição e transformações no meio da luta. Depois de anos de jogos mais 2D, como FighterZ, ou puxados para o RPG, como Xenoverse, esse retorno ao combate frenético deixou a comunidade hypada por muito tempo.
Ele cobre várias sagas, desde o início do arco Z, passando pela invasão dos Saiyajins e avançando por lutas marcantes contra Vegeta, Nappa e muitos outros. Para quem ama o anime, o jogo funciona quase como um “reviva a história”, luta por luta.
Mas a grande graça aqui são os episódios Spark, onde linhas do tempo alternativas mudam completamente eventos do canon. É aqui que você encontra:
Goku Super Saiyajin lutando contra Vegeta muito antes do tempo Gohan Black Lutas que nunca aconteceram no anime Caminhos alternativos e finais diferentes
É o tipo de fanservice que deixa qualquer jogador vidrado.
Jogabilidade simples, cheia de poder e com opções
Mesmo sendo um jogo cheio de efeitos e explosões, Sparking Zero é bem fácil de aprender. Ele usa botões básicos de ataque, rajada de ki e especiais simples de executar, com movimento livre pelo cenário. Sim, alguns personagens são totalmente desbalanceados, como Mr. Satan, que continua sendo a maior piada do jogo, mas isso já virou parte da identidade dessa série.
O game também oferece modos com customização de equipes, batalhas com limite de pontos e até uma espécie de episódios criados pela comunidade, com histórias rápidas e telas de abertura feitas por outros jogadores. É uma das adições mais legais e criativas.
Sobre a versão de Switch: desempenho, gráficos e ajustes
Switch 2
Resolução alta Cenários completos Sombras e animações preservadas Visual anime extremamente bem renderizado 30 fps estáveis
Só há queda de qualidade nas cutscenes pré-renderizadas, que parecem ter vindo da versão do Switch 1.
Switch 1
24 a 30 fps Cenários menos detalhados Texturas simplificadas Modelos dos personagens continuam bonitos Direção de arte salva muito do visual
A estética anime ajuda demais. O jogo fica muito mais apresentável do que ports realistas, como Mortal Kombat no Switch.
O ponto fraco que dói: sem crossplay
Infelizmente, o multiplayer online está praticamente vazio. Um jogo enorme como Dragon Ball deveria ter crossplay entre Switch, PlayStation, Xbox e PC. Sem isso, encontrar partidas se torna uma missão quase impossível.
E o sensor de movimento? Vale a pena?
A Bandai promoveu bastante a jogabilidade por movimento, mas a verdade é que não vale a pena usar isso como forma principal de jogar.
É legal para mostrar para amigos, levantar o Joy-Con para fazer um Kamehameha ou juntar ki, mas na prática:
Cansa rápido É impreciso Não combina com batalhas rápidas
Funciona melhor como curiosidade do que como modo de jogo.
Switch 1 ou Switch 2: qual versão comprar?
Se você ainda está no Switch 1, não se preocupe. O upgrade para Switch 2 é gratuito.
E mais: a mídia física do Switch 1 traz praticamente todo o jogo no cartucho, o que é ótimo para quem quer economizar espaço e evitar downloads pesados.
Conclusão: um dos melhores ports de anime já feitos
Sparking Zero no Switch surpreende em todos os aspectos. Ele é bonito, divertido, cheio de conteúdo e extremamente fiel ao espírito Budokai Tenkaichi.
Se você nunca jogou no PS5 ou Xbox, essa é a hora perfeita para entrar. Se já jogou, talvez a portabilidade não justifique comprar de novo, mas se a vontade bater, não vai se arrepender.
Na minha opinião, é um dos melhores ports de jogos de anime que o Switch já recebeu.
Zelda: Hyrule Warriors – Age of Imprisonment é o Warriors mais ambicioso já feito para o Nintendo Switch 2
Zelda: Hyrule Warriors – Age of Imprisonment chega ao Nintendo Switch 2 com batalhas massivas, viagem no tempo e elementos do novo Zelda. Confira nossa análise sobre esse Warriors exclusivo da nova geração.
Se muita gente está comentando sobre os vazamentos do novo Zelda, vale lembrar que Zelda: Hyrule Warriors Age of Imprisonment já chegou oficialmente no Nintendo Switch 2 e ele merece sua atenção. Este é o primeiro Warriors totalmente pensado para a nova geração, trazendo um escopo maior, gráficos mais limpos e uma narrativa que conversa diretamente com a linha do tempo principal da franquia.
Uma nova história em meio ao caos
A trama gira em torno de um evento crítico do passado de Hyrule, algo tão marcante que ficou conhecido como a Era do Aprisionamento. A Zelda acaba se envolvendo em uma sequência de acontecimentos que a levam a testemunhar, de perto, como esse período começou e quais sacrifícios foram necessários para proteger o reino.
A ideia de revisitar o passado funciona muito bem aqui. O jogo explora personagens, batalhas e cenários que antes só eram mencionados em lendas, agora apresentados com muito mais intensidade e profundidade.
Estrutura Warriors com alma de Zelda
Apesar de ser um jogo no estilo Musou, Age of Imprisonment faz questão de manter o DNA clássico da franquia. Ele traz itens icônicos utilizados dentro das batalhas gigantescas, ambientes inspirados no novo Zelda de mundo aberto e pequenos desafios que aparecem ao longo das missões. A narrativa mantém o foco no destino do reino, no legado dos personagens e nos sacrifícios feitos ao longo da história.
O ritmo é frenético. Você vai derrotar centenas ou até milhares de inimigos por missão. Mesmo assim, o jogo sabe equilibrar esse caos com momentos de exploração e diálogos que aprofundam a trama.
Aproveitando o poder do Switch 2
Por ser exclusivo do Nintendo Switch 2, o jogo já nasce aproveitando melhor o hardware. Ele apresenta mais inimigos simultâneos, efeitos mais limpos, mapas maiores, cutscenes mais detalhadas e um desempenho bem mais estável. É facilmente o Warriors mais fluido e tecnicamente impressionante da franquia.
Um jogo longo, mas que funciona muito bem
Age of Imprisonment segue o padrão da série Warriors: missões grandes, mapas com muitos objetivos e uma campanha que se expande conforme o jogador avança. Isso naturalmente aumenta a duração, mas a sensação de progresso constante e a narrativa envolvente compensam o tempo investido.
Vale a pena jogar
Se você gosta de jogos no estilo Warriors, este aqui é praticamente obrigatório. Se você é fã de Zelda, vai aproveitar a chance de explorar uma era importante da cronologia, reviver conflitos épicos e entender melhor partes essenciais da história da franquia. E se você quer um jogo grande e marcante para estrear seu Nintendo Switch 2, Hyrule Warriors Age of Imprisonment entrega exatamente isso.
Age of Imprisonment é um Warriors que respeita Zelda, reconstrói momentos importantes da linha do tempo e aproveita muito bem o hardware da nova geração. É uma experiência intensa, épica e cheia de personalidade.
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