Os fãs de Burnout há muito que suspiram por um novo jogo da saga, mas o ano passado surgiu uma espécie de sucessor espiritual para a série – Danger Zone. O jogo era sobretudo baseado no modo Crash de Burnout, e não tanto nas corridas, o que significa que o objetivo passava por causar desastres em cadeia até conseguirem a melhor pontuação possível. Um ano depois, está aqui a sequela, para PC, PS4, e Xbox One, com um preço de € 19.99.
O primeiro jogo tinha algumas falhas, e o nível de produção não era o melhor. Os cenários, por exemplo, não tinham qualquer inspiração. O jogo passava-se dentro de um ambiente estilo industrial, como uma zona de testes, o que naturalmente não é muito interessante ou apelativo. Para a sequela, a Three Fields Entertainment parece ter ouvido as queixas dos jogadores, e produziu pistas baseadas em locais reais, como a zona junto ao aeroporto de Los Angeles ou o deserto.
Conduzir através de árvores ou turbinas de vento foi uma mudança muito apreciada, mas mais importante é que a premissa se mantém: conduzir depressa, acertar noutros veículos, conseguir pontuações altas. O número de desastres causados por esse primeiro choque vai afetar a pontuação e os multiplicadores. Conduzir um carro e fazê-lo embater em algo é fácil e simples, mas dominar os melhores pontos de impacto e as variantes de cada cenário é mais complicado, o que nos agrada.
Não se trata apenas de embater noutros veículos, também existem objetivos extra para cumprir, a maioria durante o caminho até chegarem à zona de embates. Estes objetivos podem ser, por exemplo, conduzir através de todos os pontos de controlo com um carro da fórmula 1, ou derrubar todas as caravanas que encontrarem pelo caminho. São objetivos que ajudam a apimentar a jogabilidade, sobretudo considerando que alguns percursos são longos.
É naturalmente uma experiência arcade, por isso esperem uma condução facilitada, um sistema de física completamente louco, e carros que explodem e voam pelos ares com grande facilidade.
Outro grande defeito do primeiro jogo era o limite a um único veículo jogável, o que era francamente escasso, mas Danger Zone 2 melhora significativamente esse ponto. Podem conduzir uma série de veículos, de vários tipos, incluindo de fórmula 1. Uns são mais rápidos, outros são mais poderosos, mas há um senão – os veículos de cada desafio são escolhidos à partida, o que significa que não podem escolher que carro usar em cada situação. Ainda assim, é um passo na direção certa.
O jogo inclui três regiões jogáveis, alguns níveis bónus, e treino. Por outras palavras, é parco em conteúdo, sobretudo considerando que é fácil conseguir a pontuação mínima para avançar no jogo. Se o vosso objetivo for apenas prosseguir até ao fim, vão terminar Danger Zone 2 em poucas horas, e depois disso, tudo o que resta é tentar obter pontuações mais altas. Gostaríamos de ter visto mais conteúdo, mas também compreendemos que é um jogo de € 19.99.
Quem tiver a coragem de tentar obter pontuações realmente elevadíssimas, vai encontrar aqui um grande desafio às suas habilidades e ao seu conhecimento de cada percurso. Conseguir aproveitar todas as condicionantes necessárias para causar acidentes em cadeia que realmente catapultem a pontuação não é nada fácil, mas é precisamente isso que procuram os fãs do género e os viciados em High Scores.
Durante as nossas horas com Danger Zone 2 também reparámos em alguns bugs incómodos, como carros que apareceram na pista vindos do nada, causando um acidente antecipado que nos estragou toda a corrida, e nos obrigou a recomeçar. Esperemos que este problema seja resolvido, porque de resto – salvo a escassez de conteúdo -, Danger Zone 2 surge como um jogo divertido que consegue corrigir várias defeitos do jogo anterior. A série está assim um passo mais próximo de se tornar no sucessor espiritual que Burnout merece.
Créditos , gamereactor – link original https://www.gamereactor.pt/analises/367193/Danger+Zone+2/?rs=rss
Quem esperava ver um remake ou remaster de Sonic Adventure em breve vai ter que esperar sentado. Takashi Iizuka, chefe da Team Sonic, afirmou em entrevista recente que não há planos para trazer o jogo de volta com gráficos e jogabilidade atualizados.
Segundo ele, adaptar Sonic Adventure para os padrões atuais de qualidade e expectativa dos jogadores demandaria tanto trabalho quanto criar um jogo totalmente novo. Por isso, Iizuka acredita que vale mais a pena focar em títulos inéditos.
“Ouço esse pedido com frequência e agradeço muito o carinho dos fãs pela série Sonic Adventure. Mas, quando penso no que seria necessário para atualizar o jogo aos padrões modernos, vejo que seria tão trabalhoso quanto desenvolver um novo. Por isso, penso que talvez seja melhor seguir com algo novo – e é por isso que não temos planos no momento.”
Essas declarações marcam uma mudança em relação a comentários anteriores do próprio Iizuka. No passado, ele demonstrou interesse em fazer um remake de Sonic Adventure, justamente para ajustar os pontos que não envelheceram bem no original.
Ele também já comentou sobre a vontade de criar Sonic Adventure 3, mas não se sabe se essa ideia ainda está nos planos.
Dentro do universo do Sonic, existem personagens com poderes incríveis e histórias marcantes. Outros, infelizmente, nem tanto. E tem aqueles que até tinham potencial, mas acabaram se tornando verdadeiros pesos mortos nas tramas principais dos jogos.
Hoje, vamos falar dos personagens mais inúteis da franquia Sonic — aqueles que, em vez de ajudarem, atrapalham a narrativa ou simplesmente estão lá para preencher espaço. Mas ó, deixa seu like, salva esse post, e volta aqui no futuro para me dizer se algum deles teve redenção em jogos mais recentes. Vamos nessa!
Big the Cat
Desculpa, mas não tem como defender. O Big foi criado com o nobre propósito de… introduzir uma mecânica de pesca em Sonic Adventure. O resultado? Um dos trechos mais odiados do jogo. A missão de pescar o sapo Frog (que engoliu uma Esmeralda do Caos e parte da criatura Chaos) é completamente desconectada do clima de urgência do resto da história.
Apesar de algumas aparições engraçadas em Sonic Adventure 2, Heroes e até como mecânica útil em Sonic Frontiers, ele continua sendo o meme ambulante da franquia.
🧠 Silver the Hedgehog
Personagem com poder psíquico, potencial imenso… e completamente desperdiçado. Em Sonic 2006, ele cai na manipulação do Mephiles e vira obstáculo para o próprio Sonic, atrapalhando diretamente a missão de salvar a princesa Elise.
Ele é mais forte que o Sonic? Sim. Mas só serve para atrasar o enredo. E em Sonic Generations, um jogo sobre viagem no tempo (tema perfeito pra ele!), Silver aparece apenas como um chefe rival. Triste.
🐰 Cream the Rabbit
A Cream é poderosa nos jogos 2D como Sonic Advance, com habilidades de voo e ataque à distância com o seu chao Cheese. Mas quando olhamos para o enredo, tudo se perde.
Ela é sequestrada em Advance 2, quase figurante em Heroes, e pouco memorável em Battle. A única exceção é sua parceria com a Blaze em Sonic Rush, que gerou até memes pela internet.
🧁 Vanilla the Rabbit
Mãe da Cream, aparece como motivação secreta em Sonic Advance 2… depois que você zera o jogo com todas as Esmeraldas. Nunca mais teve importância real em nenhum jogo. Uma personagem que literalmente foi criada só para ser sequestrada. Sumiu do mapa.
🕵️ Espio e o Time Chaotix
O Espio, o Vector e o Charmy são carismáticos, mas… sua relevância na história principal de Sonic Heroes é quase nula. Suas missões são bizarras, seu enredo é paralelo e, mesmo no final, se descobrirmos ou não quem é o verdadeiro vilão, o impacto deles é mínimo.
Eles funcionam mais como alívio cômico do que como personagens relevantes. Dá para cortar o time inteiro do enredo de Heroes que a história segue igual.
🥜 Knuckles the Echidna
Esse dói, mas é verdade. Knuckles é o guardião da Esmeralda Mestra… e também o campeão em ser enganado pelo Eggman. Em Sonic 3 e Adventure, ele cai na lábia do vilão, atrapalha o Sonic e entrega as Esmeraldas de bandeja.
Pior: a Esmeralda Mestra é destruída ou roubada quase sempre que aparece. O Knuckles virou praticamente o símbolo da burrice útil na franquia. A cereja do bolo? Ele também quase some de tramas principais há anos.
Esses personagens até tinham potencial, mas a Sega não soube aproveitá-los. E muitos deles só serviram para atrasar a história principal, virar meme ou fazer número.
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