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O Homem-Aranha já teve direito a uma longa lista de adaptações a videojogos, e enquanto algumas são razoáveis, nenhuma conseguiu realmente fazer justiça ao legado da personagem da Marvel, sobretudo não ao ponto do que a série Arkham fez por Batman. Então surgiu este Marvel’s Spider-Man, um jogo exclusivo de PlayStation 4 que foi produzido pela Insomniac Games e com apoio direto da Marvel. O resultado é um jogo de ação em mundo aberto de grande qualidade, e facilmente o melhor jogo baseado no Homem-Aranha.

Embora existam bons jogos lineares baseados no herói, como Shattered Dimensions e Edge of Time, suspeitamos que o maior desejo dos fãs de Homem-Aranha passa por balouçar pela cidade de Nova Iorque com as capacidades do herói. Este jogo da Insomniac Games oferece isso, e melhor que qualquer outro jogo antes dele. As animações de movimento são fantásticas, e mais importante que isso, a jogabilidade oferece grande liberdade ao jogador.

Dependendo de quando largam a teia, podem ganhar balanço para cima ou para a frente, um embalo que será ainda mais evidente se saltarem no momento de largar a teia. Depois podem usar L2+R2 para se atirarem para qualquer parapeito, poste, ou saliência no cenário. Se largarem os controlos, o Homem-Aranha fica agachado nesse local, mas se carregarem no botão de salto antes de chegarem ao local, o herói irá saltar com força para a frente, mantendo a fluidez de movimento. Com o X, podem disparar uma teia para a frente, que vos dará impulso (mas se usarem uma segunda vez, vão perder altura), e se carregarem no L2 vão abrandar o tempo para melhor escolherem para onde devem ir.

O R2 é o botão para balouçar nas teias, mas é também o botão de corrida se estiverem no chão ou numa parece. Isto permite à personagem ultrapassar de forma automática vários obstáculos, incluindo escadas, muros, e outros objetos semelhantes que noutros jogos causavam que a personagem embatesse e parasse. Se por vezes isso acontece, e a personagem fica presa, ou falha um salto? Sim, mas acontece com muito menos frequência do que noutros jogos do Homem-Aranha. E podemos confirmar, as teias agarram realmente a algo, e não ao ar.

Se a nível de controlos o balanço pela cidade é excelente, esse sentimento é reforçado pela qualidade do mundo que a Insomniac criou. Será possivelmente a melhor versão de videojogo de Nova Iorque que já vimos, cheia de detalhe e vida. Vão ver as ruas cheias de carros e peões, mas também artistas de rua, cantores, jogadores de basquetebol nos campos, praticantes de yoga nos jardins, e outras personagens contextuais. Provavelmente vão passar a grande velocidade por estes atrativos e pontos de interesse (e existem muitos para os fãs da Marvel descobrirem), mas compensa parar de vez em quando para apreciar o mundo criado pela Insomniac.

Infelizmente, o que existe para fazer neste mundo a nível de objetivos secundários não é muito interessante. Existem vários tipos de missões extra, que vão desbloqueando com o tempo, desde descobrir mochilas de Peter Parker com momentos do seu passado, a torres de polícia que desbloqueiam o mapa, mas a maioria não é muito interessante. Também existem crimes para travarem em cada distrito, que surgem de forma aleatória, mas também eles se tornam repetitivos com o passar do tempo. Existem muitos mais para descobrirem, mas o foco parece ter estado precisamente em quantidade, não tanto em qualidade.

Bem melhor é a história e as missões principais, desenhadas ao nível de algo como Uncharted, com muitos elementos únicos e impressionantes. A história em si reserva uma série de surpresas e reviravoltas, ao ponto de ser difícil falar seja do que for. Podemos, sim, falar das personagens. Neste jogo da Insomniac Games, Peter Parker já é o Homem-Aranha há oito anos, o que significa que já não é um estudante, que já lidou com a morte do tio Ben, e que já domina todas as suas capacidades. Ainda assim, tem apenas 24 anos, o que significa que continua a manter um espírito muito juvenil e irreverente – sobretudo enquanto Homem-Aranha, não tanto como Peter Parker.

Peter Parker é uma personagem tão importante quanto o Homem-Aranha. Vão jogar secções enquanto Peter Parker, normalmente a resolver puzzles, mas a nível narrativo é extremamente importante. A forma como (não) equilibra a sua vida de herói, com as suas relações pessoais e profissionais, são um dos pontos fulcrais da narrativa. Este jogo da Insomniac Games apresenta também outras personagens do mundo do Homem-Aranha, embora tome algumas liberdades criativas que podem incomodar alguns fãs mais acérrimos destas personagens.

Quando jogo começa, Mary Jane e Peter Parker já passaram pela sua aventura amorosa, já sabem tudo um do outro, e agora estão separados. O destino acaba por juntar ambos, já que Mary Jane acaba por investigar uma história relacionada com o Homem-Aranha. Nesta versão, Mary Jane é uma repórter audaz, capaz de quase tudo para conseguir a verdade e as respostas. É uma boa personagem, bem interpretada, mas lembrou-nos mais de Lois Lane do que da Mary Jane que conhecemos na banda desenhada original. Vão interagir com bem mais personagens conhecidas, mas para evitarmos estragar surpresas, não iremos referir mais nomes. Basta reforçar a ideia de que a história é empolgante e reserva várias reviravoltas.

Como acontece com a maioria dos exclusivos Sony, Spider-Man conta com uma localização completa para português de Portugal. Tiago Teotónio Pereira lidera o elenco no papel de Peter Parker e Homem-Aranha, enquanto que Mafalda Luís de Castro enquanto Mary Jane, e Jani Zhao como Yuri Watanabe são outros destaques. A qualidade da localização em si e a prestação dos atores é digna de registo, mas encontrámos problemas. Para começar, não existe qualquer opção para mudar o idioma no jogo, terão de o fazer nas definições da consola. E se mudarem de inglês para português, têm de desligar a consola antes de começarem a jogar, ou as falas vão aparecer cortadas. Esperemos que a Insomniac resolva estes problemas com uma atualização.

Ainda não falámos do sistema de combate, que é outro destaque de Spider-Man. A inspiração no sistema de Batman: Arkham é óbvia, mas funciona. Basicamente têm um botão de ataque, um botão de arremesso, um botão para evitar ataques, e um botão para usar acessórios. Existem mais possibilidades, mas esta é a base do combate. A ação é extremamente fluída, e distingue-se de Batman ao ser consideravelmente mais rápida e vertical, incentivando a muitos ataques no ar. Enquanto Homem-Aranha não podem estar parados, ou serão rapidamente abatidos.

À medida que avançam com o jogo vão desbloquear habilidades, acessórios, e fatos, tudo desenhado para estilos específicos de jogabilidade. Cada fato tem um “super-poder” único, mas uma vez desbloqueados, podem ser usados noutros fatos. Podem criar uma versão do Homem-Aranha desenhada para combate corpo-a-corpo, capaz de sustentar mais danos, ou podem criar uma versão mais específica para evitar ataques. Outra alternativa é especializar o aranha na utilização de acessórios, dominando os inimigos com teias, pequenos drones, e bombas.

Também existem algumas secções furtivas, que funcionam bem. Dada a sua mobilidade e capacidades, estas secções furtivas acabam por ser fáceis, ou pelo menos, mais fáceis que noutros jogos. Já mais complicadas são secções furtivas em que não estão a jogar com o Homem-Aranha (sim, existem mais personagens jogáveis), e que tendem a ser bem mais aborrecidas. Seja como for, e tirando alguns momentos específicos, a abordagem furtiva raramente é obrigatória ou necessária.

Repleto de colecionáveis e desbloqueáveis, com uma versão impressionante de Nova Iorque, um grafismo de luxo, e uma história empolgante, Spider-Man surge como um dos grandes jogos do ano. Em cima disso apresenta um sistema de combate de grande qualidade, e a melhor representação de sempre do Homem-Aranha nos videojogos. Não chega bem ao topo dos melhores da PS4, mas é uma aventura de grande qualidade, e se têm algum interesse na personagem do Homem-Aranha, Spider-Man é uma recomendação fácil.

Spider-ManSpider-Man

Créditos , gamereactor – link original https://www.gamereactor.pt/analises/375843/SpiderMan/?rs=rss

Análise

Dragon Ball Sparking Zero finalmente chega ao Nintendo Switch e é melhor do que você imagina

Depois de tanta espera, Dragon Ball Sparking Zero finalmente chegou ao Nintendo Switch, tanto no Switch 1 quanto no Switch 2. E o mais impressionante é que este jogo, pensado originalmente para PlayStation 5 e Xbox Series, conseguiu rodar até mesmo no Switch original. Um verdadeiro milagre técnico, considerando que o game foi proibido até de rodar no PS4 e Xbox One.

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Depois de tanta espera, Dragon Ball Sparking Zero finalmente chegou ao Nintendo Switch, tanto no Switch 1 quanto no Switch 2. E o mais impressionante é que este jogo, pensado originalmente para PlayStation 5 e Xbox Series, conseguiu rodar até mesmo no Switch original. Um verdadeiro milagre técnico, considerando que o game foi proibido até de rodar no PS4 e Xbox One.

A verdade é que Sparking Zero divide opiniões. Para alguns, é um dos melhores jogos de anime já feitos; para outros, é um pacote incrível com algumas escolhas questionáveis. Mas uma coisa não dá para negar: jogar esse título em um portátil é uma experiência simplesmente incrível.

Hoje vamos falar sobre essa nova versão relançada para o Nintendo Switch. Então já deixa o gostei, manda um salve e, se quiser comprar o jogo, tem links na tela e também na descrição. Versão física? Prepare-se, é bem mais cara, e isso faz parte da minha crítica à edição de Switch.


Um retorno gigante da era Budokai Tenkaichi

Para quem caiu de paraquedas aqui, Dragon Ball Sparking Zero é a sequência espiritual dos clássicos Budokai Tenkaichi, trazendo batalhas 3D cheias de velocidade, destruição e transformações no meio da luta. Depois de anos de jogos mais 2D, como FighterZ, ou puxados para o RPG, como Xenoverse, esse retorno ao combate frenético deixou a comunidade hypada por muito tempo.

Ele cobre várias sagas, desde o início do arco Z, passando pela invasão dos Saiyajins e avançando por lutas marcantes contra Vegeta, Nappa e muitos outros. Para quem ama o anime, o jogo funciona quase como um “reviva a história”, luta por luta.

Mas a grande graça aqui são os episódios Spark, onde linhas do tempo alternativas mudam completamente eventos do canon. É aqui que você encontra:

Goku Super Saiyajin lutando contra Vegeta muito antes do tempo
Gohan Black
Lutas que nunca aconteceram no anime
Caminhos alternativos e finais diferentes

É o tipo de fanservice que deixa qualquer jogador vidrado.


Jogabilidade simples, cheia de poder e com opções

Mesmo sendo um jogo cheio de efeitos e explosões, Sparking Zero é bem fácil de aprender. Ele usa botões básicos de ataque, rajada de ki e especiais simples de executar, com movimento livre pelo cenário. Sim, alguns personagens são totalmente desbalanceados, como Mr. Satan, que continua sendo a maior piada do jogo, mas isso já virou parte da identidade dessa série.

O game também oferece modos com customização de equipes, batalhas com limite de pontos e até uma espécie de episódios criados pela comunidade, com histórias rápidas e telas de abertura feitas por outros jogadores. É uma das adições mais legais e criativas.


Sobre a versão de Switch: desempenho, gráficos e ajustes

Switch 2

Resolução alta
Cenários completos
Sombras e animações preservadas
Visual anime extremamente bem renderizado
30 fps estáveis

Só há queda de qualidade nas cutscenes pré-renderizadas, que parecem ter vindo da versão do Switch 1.

Switch 1

24 a 30 fps
Cenários menos detalhados
Texturas simplificadas
Modelos dos personagens continuam bonitos
Direção de arte salva muito do visual

A estética anime ajuda demais. O jogo fica muito mais apresentável do que ports realistas, como Mortal Kombat no Switch.


O ponto fraco que dói: sem crossplay

Infelizmente, o multiplayer online está praticamente vazio.
Um jogo enorme como Dragon Ball deveria ter crossplay entre Switch, PlayStation, Xbox e PC. Sem isso, encontrar partidas se torna uma missão quase impossível.


E o sensor de movimento? Vale a pena?

A Bandai promoveu bastante a jogabilidade por movimento, mas a verdade é que não vale a pena usar isso como forma principal de jogar.

É legal para mostrar para amigos, levantar o Joy-Con para fazer um Kamehameha ou juntar ki, mas na prática:

Cansa rápido
É impreciso
Não combina com batalhas rápidas

Funciona melhor como curiosidade do que como modo de jogo.


Switch 1 ou Switch 2: qual versão comprar?

Se você ainda está no Switch 1, não se preocupe. O upgrade para Switch 2 é gratuito.

E mais: a mídia física do Switch 1 traz praticamente todo o jogo no cartucho, o que é ótimo para quem quer economizar espaço e evitar downloads pesados.


Conclusão: um dos melhores ports de anime já feitos

Sparking Zero no Switch surpreende em todos os aspectos.
Ele é bonito, divertido, cheio de conteúdo e extremamente fiel ao espírito Budokai Tenkaichi.

Se você nunca jogou no PS5 ou Xbox, essa é a hora perfeita para entrar.
Se já jogou, talvez a portabilidade não justifique comprar de novo, mas se a vontade bater, não vai se arrepender.

Na minha opinião, é um dos melhores ports de jogos de anime que o Switch já recebeu.

Vale demais a pena.

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Análise

Zelda: Hyrule Warriors – Age of Imprisonment é o Warriors mais ambicioso já feito para o Nintendo Switch 2

Zelda: Hyrule Warriors – Age of Imprisonment chega ao Nintendo Switch 2 com batalhas massivas, viagem no tempo e elementos do novo Zelda. Confira nossa análise sobre esse Warriors exclusivo da nova geração.

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Se muita gente está comentando sobre os vazamentos do novo Zelda, vale lembrar que Zelda: Hyrule Warriors Age of Imprisonment já chegou oficialmente no Nintendo Switch 2 e ele merece sua atenção. Este é o primeiro Warriors totalmente pensado para a nova geração, trazendo um escopo maior, gráficos mais limpos e uma narrativa que conversa diretamente com a linha do tempo principal da franquia.

Uma nova história em meio ao caos

A trama gira em torno de um evento crítico do passado de Hyrule, algo tão marcante que ficou conhecido como a Era do Aprisionamento. A Zelda acaba se envolvendo em uma sequência de acontecimentos que a levam a testemunhar, de perto, como esse período começou e quais sacrifícios foram necessários para proteger o reino.

A ideia de revisitar o passado funciona muito bem aqui. O jogo explora personagens, batalhas e cenários que antes só eram mencionados em lendas, agora apresentados com muito mais intensidade e profundidade.

Estrutura Warriors com alma de Zelda

Apesar de ser um jogo no estilo Musou, Age of Imprisonment faz questão de manter o DNA clássico da franquia. Ele traz itens icônicos utilizados dentro das batalhas gigantescas, ambientes inspirados no novo Zelda de mundo aberto e pequenos desafios que aparecem ao longo das missões. A narrativa mantém o foco no destino do reino, no legado dos personagens e nos sacrifícios feitos ao longo da história.

O ritmo é frenético. Você vai derrotar centenas ou até milhares de inimigos por missão. Mesmo assim, o jogo sabe equilibrar esse caos com momentos de exploração e diálogos que aprofundam a trama.

Aproveitando o poder do Switch 2

Por ser exclusivo do Nintendo Switch 2, o jogo já nasce aproveitando melhor o hardware. Ele apresenta mais inimigos simultâneos, efeitos mais limpos, mapas maiores, cutscenes mais detalhadas e um desempenho bem mais estável. É facilmente o Warriors mais fluido e tecnicamente impressionante da franquia.

Um jogo longo, mas que funciona muito bem

Age of Imprisonment segue o padrão da série Warriors: missões grandes, mapas com muitos objetivos e uma campanha que se expande conforme o jogador avança. Isso naturalmente aumenta a duração, mas a sensação de progresso constante e a narrativa envolvente compensam o tempo investido.

Vale a pena jogar

Se você gosta de jogos no estilo Warriors, este aqui é praticamente obrigatório. Se você é fã de Zelda, vai aproveitar a chance de explorar uma era importante da cronologia, reviver conflitos épicos e entender melhor partes essenciais da história da franquia. E se você quer um jogo grande e marcante para estrear seu Nintendo Switch 2, Hyrule Warriors Age of Imprisonment entrega exatamente isso.

Age of Imprisonment é um Warriors que respeita Zelda, reconstrói momentos importantes da linha do tempo e aproveita muito bem o hardware da nova geração. É uma experiência intensa, épica e cheia de personalidade.

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