Connect with us

Published

on

À primeira vista, podem pensar que The Messenger é um clone de Ninja Gaiden, mas isso é um engano, porque é muito mais que isso. Trata-se de um dos melhores jogos independentes de 2018, e embora o ADN de Ninja Gaiden esteja de facto em The Messenger, a inclusão de um sistema de habilidades, um guião divertido, e uma mecânica de viagem no tempo, catapultam The Messenger para o seu próprio patamar. De momento, um exclusivo Switch e Steam (vai chegar mais tarde a PS4 e Xbox One), The Messenger justifica plenamente o preço a rondar os 17 euros.

O surgimento de um exército demoníaco ameaça a vila, e cabe ao jogador, “O Mensageiro”, entregar um pergaminho sagrado ao herói lendário que reside numa montanha distante. Vão desta forma embarcar numa jornada repleta de perigos, enquanto tentam manter o pergaminho a salvo. A história em si não desenvolve muito mais, não é uma experiência narrativa, mas o que existe está bem escrito, com humor e charme.

Superficialmente, The Messenger é um jogo de ação e plataformas em 2D, em que vão usar as vossas habilidades ninja para saltar, cortar, e deslizar através de uma série de níveis que vão testar o vosso domínio da jogabilidade. À medida que avançam pelo jogo vão desbloquear novas habilidades, como o gancho para atravessarem plataformas, e a capacidade para planarem. São habilidades que tornam a jogabilidade mais interessante, e isso é reforçado pela qualidade do design dos níveis, que tiram proveito dessas habilidades. Também importante é a fluidez da jogabilidade, como planar de uma plataforma, usar o gancho para prender a uma parede, e depois atirar uma estrela ninja ao inimigo. Os movimentos são fantásticos, a resposta dos controlos é excelente, e as animações têm grande fluidez.

Existe uma loja de mercador que permite aceder a um sistema de habilidades estilo RPG, onde podem comprar ações novas ou melhorar as que já têm. Podem aumentar a saúde da personagem, a sua velocidade de nado, a capacidade das estrelas ninja, e outros atributos semelhantes. Para acederem a estes melhoramentos precisam de Time Shards, normalmente escondidos entre os níveis. Apanhar todos os Time Shards é um dos objetivos secundários que podem tentar cumprir, mas esperem dificuldades, já que normalmente estão em localizações perigosas ou grupos de inimigos.

The Messenger é um jogo desafiante, mas nunca chega a ser demasiado punitivo. Não existem ecrãs de Game Over, e nem sequer perdem Time Shards quando morrem. O que acontece é que aparece um pequeno diabo vermelho voador chamado Quarable, que vai engolir algumas Time Shards ao longo do caminho como forma de pagamento pelos seus serviços. Além de ser útil, este Quarable é também engraçado, e durante os ecrãs de loading irá inclusivamente aproveitar para gozar com o infortúnio do jogador, contabilizando o número de mortes e o número de Shards que já consumiu.

A força do argumento está na forma como troça e interage connosco, quebrando frequentemente a quarta barreira entre jogo e jogador. As batalhas com os bosses estão também elas repletas de humor, o que ajudou a tornar estes encontros mais pessoais e memoráveis. Um dos primeiros bosses é um monstro de pedra verde, que depois de ser derrotado, começou a chorar compulsivamente, tudo porque a batalha terá acontecido devido a um mal-entendido. É apenas um exemplo da personalidade das personagens que vão encontrar.

Além das Time Shards, existem outros colecionáveis na forma de Powerseals. Existem 45 objetos deste tipo para apanharem, e se os recolherem a todos, podem abrir um baú misterioso na loja do mercador. Não esperem, contudo, facilidades, já que algumas áreas são muito difíceis de encontrar (ainda não conseguimos recolher os 45 Powerseals por isso mesmo).

Ainda é preciso falar de uma das principais mecânicas de jogo de The Messenger, que envolve viagens no tempo. À medida que passam de períodos temporais, também o jogo muda entre 8 bits (estilo NES e Master System) e 16 bits (estilo Mega-Drive e Super Nintendo). É uma mecânica muito interessante, que oferece grande variedade visual ao jogo, mas não a esperem ver cedo, porque só entra em vigor perto do final da aventura.

Visualmente, The Messenger aproveita muito bem o estilo pixelart, onde a mecânica de mudança de geração é o principal destaque, mas a banda sonora tem também grande qualidade, composta por Rainbowdragoneyes. Dentro do estilo retro escolhido, The Messenger é fantástico.

Apresentando orgulhosamente as suas raízes 8 e 16 bits, The Messenger assume-se desde já como um dos melhores jogos Indie do género. A ação é fluída, o design é impecável, a mecânica do tempo é original, e a escrita do guião é divertida. É uma estreia impressionante para o Sabotage Studio, que certamente vai atrair atenções para os seus próximos projetos. Para já, contudo, The Messenger é um jogo obrigatório para quem gosta deste tipo de jogos mais virados para a velha guarda.

The MessengerThe Messenger
The MessengerThe Messenger

Créditos , gamereactor – link original https://www.gamereactor.pt/analises/375253/The+Messenger/?rs=rss

Análise

Análise da DLC Future Island Egghead Pack em One Piece Pirate Warriors 4

A DLC Future Island Egghead Pack chegou a One Piece Pirate Warriors 4 trazendo o arco mais recente do anime e do mangá para dentro do jogo. Este conteúdo adicional oferece novos personagens, um estilo visual renovado e um ritmo de combate que refresca a experiência geral.

Published

on

By

A DLC Future Island Egghead Pack chegou a One Piece Pirate Warriors 4 trazendo o arco mais recente do anime e do mangá para dentro do jogo. Este conteúdo adicional oferece novos personagens, um estilo visual renovado e um ritmo de combate que refresca a experiência geral.

Novos personagens jogáveis

A expansão adiciona três personagens completamente diferentes entre si. O resultado é uma variedade de estilos de gameplay que tornam esta DLC uma das mais interessantes já lançadas para o jogo.

@eurkplay

One piece pirate warriors 4 ainda vive com dlcs – future island egghead

♬ som original – Rk play

Rob Lucci versão CP0

Rob Lucci retorna em sua forma mais poderosa. Ele possui golpes rápidos, muita mobilidade e um dano muito alto. O uso do Rokushiki está mais impactante e suas finalizações deixam qualquer batalha mais intensa. É um personagem ideal para quem gosta de velocidade e ataques precisos.

S Snake

S Snake é uma surpresa positiva. Ela tem movimentos ágeis e combina ataques fortes com acrobacias que permitem iniciar e estender combos com facilidade. Seus golpes com Haki e seus ataques de área tornam a personagem versátil em qualquer situação. Jogar com ela é leve e fluido.

Jewelry Bonney

Jewelry Bonney oferece o estilo mais diferente entre os três. Seu poder de manipular idade é transformado em golpes de curto alcance misturados com efeitos especiais que modificam o ritmo dos combos. Ela não é tão rápida quanto S Snake nem tão explosiva quanto Lucci. Mesmo assim, tem um moveset criativo que foge do padrão dos outros personagens do jogo.

Visual e ambientação futurista

A DLC traz elementos inspirados diretamente na ilha Egghead. Os cenários, cores e efeitos carregam uma estética futurista que renova a identidade visual do jogo. Para quem acompanha o arco atual, há diversas referências fiéis ao material original.

Vale a pena comprar a DLC

Se você ainda joga Pirate Warriors 4, esta é uma das expansões mais completas disponíveis. Os três novos personagens têm estilos bem definidos, a ambientação é interessante e o conteúdo reflete bem o arco Egghead. É uma DLC que realmente incentiva a voltar ao jogo por algumas horas a mais.

Continue Reading

Análise

Street Racer: a coletânea que revive o kart clássico em todos os consoles

Street Racer ganhou uma coletânea esta semana: versões de Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy e até a curiosa versão de MS-DOS reunidas para você revisitar esse kart retrô cheio de personagens malucos.

Published

on

By

Street Racer ganhou uma coletânea esta semana: versões de Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy e até a curiosa versão de MS-DOS reunidas para você revisitar esse kart retrô cheio de personagens malucos.

Vamos falar de jogo velho, cara, mas que voltou com tudo.

Nesta semana foi lançada uma coletânea do Street Racer, aquele jogo de corrida com vibração de Mario Kart que rodou em praticamente tudo na era dos consoles clássicos. Se você não conhece, prepare-se: é um kart com jogabilidade simples, personagens bem aleatórios e aquele charme retrô que só os jogos dos anos 90 tinham.

O lançamento reúne versões clássicas Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy (sim, existiu uma!) e até uma versão de MS-DOS, tudo em um único pacote. Então, se você gosta de nostalgia ou quer só fugir dos karts modernos por algumas horas, essa coletânea é um prato cheio.

O que achei (minha opinião rápida)

O elenco é uma das partes mais divertidas: tem personagem pra todo gosto, inclusive um sogro do Aladdin que eu adoro jogar. Ele é meio agressivo nas colisões e dá umas batidas laterais que atrapalham geral. Essas diferenças entre personagens deixam cada corrida imprevisível e é isso que dá graça ao jogo.

Por que vale a pena testar

  • Variedade de versões: jogar a mesma corrida em SNES vs Mega Drive vs Game Boy tem aquele apelo histórico e vale ver como cada console tentou adaptar o título.
  • Pick-up and play: controles simples e partidas rápidas, perfeito para jogar com amigos ou num stream descontraído.
  • Colecionismo e nostalgia: se você curte retro gaming, ter todas essas versões em um só lugar é ótimo para comparar e guardar.

Minhas dicas rápidas

  1. Experimente personagens diferentes, cada um tem um estilo que pode mudar seu jeito de correr.
  2. Use as colisões a seu favor, alguns personagens tiram vantagem nas batidas laterais.
  3. Se for jogar com amigos, escolha pistas curtas para manter a bagunça divertida.

Street Racer na coletânea é aquele tipo de lançamento que respeita o público retrô e ainda diverte quem só quer jogar algo simples e competitivo. Não é a experiência polida dos karts modernos e nem precisa ser. É diversão pura com cheiro de cartucho.

Curtiu? Conta aí: qual versão você acha que vai ser a melhor, SNES, Mega Drive ou a surpreendente versão de Game Boy?

Continue Reading
Advertisement

FAN GAMES do CANAL

RK Play Joga

Facebook

Advertisement

Trending