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Ao jogarmos este jogo de Hora de Aventuras (Aventure Time em inglês) fomos confrontados com alguns sentimentos mistos. Por um lado é sempre agradável rever Finn e Jake, mas por outro, foi desapontante perceber que, como tantas outras adaptações de séries de animação aos videojogos, este Pirates of the Enchiridion não vai além de ser um jogo perfeitamente mediano e dispensável. Este jogo em específico é baseado na última temporada da série, que tem causado algum furor, e por isso parece ser um jogo algo oportunista, pouco cozinhado e inspirado.

O humor vive muito do timing, seja o timing de certas ações ou o timing em que se dizem as falas. Se esse timing não funcionar, o potencial poder cómico das piadas perde grande impacto. Isso é algo muito evidente em séries e filmes que são adaptados a videojogos, e poucos jogos foram capazes de fazer essa transição – como os jogos de South Park a ganharem destaque pela positiva neste campo específico. O facto dos criadores de South Park terem participado de forma tão ativa na produção dos dois jogos, ajudou certamente a que o resultado fosse muito positivo, mas isso não aconteceu com Adventure Time. A escrita não é a melhor, e as interpretações dos atores é desapontante e lenta, o que significa que raramente as piadas conseguem causar impacto.

Nem só de humor vive Adventure Time. O mundo em si foi construído de forma muito positiva. Vão visitar uma floresta sombria, uma ilha feita de bolos, e interagir com várias personagens divertidas, ainda que esse deslumbre seja sol de pouca dura. Se inicialmente parece ser um mundo com alguma vida, rapidamente percebemos que é tudo na verdade uma espécie de fachada. Quando mais tempo passam no mundo de Adventure Time, mais evidente se torna que as personagens estão paradas, ou caminham em trajetos muito curtos e repetitivos. Essa repetição estende-se às suas falas, o que significa que vão ouvir os mesmos comentários vezes sem conta. Os pontos mais fortes da série Hora de Aventuras passa pela alegria, o humor, e a vida do mundo e das suas personagens, e ao falhar na recriação destes elementos, Adventure Time: Pirates of the Enchiridion surge como um jogo básico sem alma, com uma ‘pintura’ de Hora de Aventuras por cima.

Adventure Time: Pirates of the Enchiridion

Um dos pontos que mais nos agradou foi o sistema de combate à base de turnos. Não é nada de revolucionário ou muito inteligente, mas funciona bastante bem, sobretudo dentro do contexto do jogo. Terão acesso a ataques básicos, ataques especiais, bloqueios, itens, e a possibilidade para fugir. É um sistema divertido e competente, ainda que tenha sido uma abordagem muito segura por parte do estúdio. Limita-se a copiar (bem) o que já foi feito noutros jogos, e embora isso não seja impressionante, é pelo menos eficaz.

Quanto não estão a combater ou a explorar o mundo, estarão provavelmente a interrogar outras personagens, normalmente recorrendo à velha tática do “bom polícia, mau polícia”. Também aqui o jogo é bastante simples, e normalmente é muito fácil perceber qualquer a melhor abordagem a ter durante uma interrogação. E se escolherem a abordagem errada? Não se preocupem – recomecem o interrogatório e escolham a outra opção. Ou seja, é uma mecânica inconsequente, cujo resultado final são algumas interações (pouco) divertidas entre as personagens.

Isso resume basicamente toda a experiência de Adventure Time: Pirates of the Enchiridion: um jogo inconsequente que não é muito divertido. O mais desapontante foi perceber que provavelmente até teria sido possível fazer algo bem mais interessante com estas mecânicas e este mundo, mas o tempo de produção não terá sido suficiente para concretizar esse potencial. Em cima disso até reparámos em alguns bugs incómodos, embora nada que prejudicasse demasiado o jogo. Recomendado apenas para grandes fãs da série.

Adventure Time: Pirates of the Enchiridion
Adventure Time: Pirates of the EnchiridionAdventure Time: Pirates of the Enchiridion

Créditos , gamereactor – link original https://www.gamereactor.pt/analises/366933/Adventure+Time+Pirates+of+the+Enchiridion/?rs=rss

Games

Jump Force: O crossover dos animes que saiu das lojas digitais para sempre

Jump Force era a realização de um sonho para os fãs de anime: um jogo de luta que reunia personagens icônicos de diversas franquias da Shonen Jump, como Dragon Ball, Naruto, One Piece, Bleach, Hunter x Hunter e muitos outros. Desenvolvido pela Spike Chunsoft e publicado pela Bandai Namco, o jogo foi lançado originalmente em fevereiro de 2019 para PlayStation 4, Xbox One e PC. Mais tarde, em agosto de 2020, ganhou uma versão Deluxe no Nintendo Switch.

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Jump Force era a realização de um sonho para os fãs de anime: um jogo de luta que reunia personagens icônicos de diversas franquias da Shonen Jump, como Dragon Ball, Naruto, One Piece, Bleach, Hunter x Hunter e muitos outros. Desenvolvido pela Spike Chunsoft e publicado pela Bandai Namco, o jogo foi lançado originalmente em fevereiro de 2019 para PlayStation 4, Xbox One e PC. Mais tarde, em agosto de 2020, ganhou uma versão Deluxe no Nintendo Switch.

Com gráficos realistas feitos na Unreal Engine 4, Jump Force chamava atenção pelo visual, mas dividiu opiniões. Enquanto a ideia de colocar Goku, Luffy e Naruto no mesmo campo de batalha parecia irresistível, a jogabilidade simplista e a história genérica deixaram a desejar. Mesmo assim, o título conquistou muitos fãs — principalmente pela nostalgia e pelas batalhas entre heróis de universos diferentes.

Mas por que o jogo saiu das lojas?

Em novembro de 2021, a Bandai Namco anunciou que Jump Force seria removido das lojas digitais, e seus servidores online encerrados. O motivo não foi explicitamente revelado, mas tudo indica que questões de licenciamento entre os diversos estúdios envolvidos e o desempenho comercial abaixo do esperado influenciaram a decisão.

Datas importantes:

  • Fim das vendas digitais: 7 de fevereiro de 2022
  • Encerramento dos servidores online: 24 de agosto de 2022

Após essa data, o jogo se tornou inacessível para novos compradores nas lojas digitais. Quem já possuía o jogo ainda podia jogá-lo offline, usar os DLCs adquiridos e participar de partidas casuais online — mas os modos ranqueados, eventos e lobbies foram desativados.

Ainda vale a pena jogar?

Se você conseguiu adquirir Jump Force antes da remoção, ainda pode aproveitar o jogo, especialmente em partidas locais ou contra a IA. Mesmo com suas falhas, ele continua sendo um dos poucos jogos que colocam tantos personagens de anime lado a lado em lutas espetaculares.

Mas se você não comprou a tempo… infelizmente, só será possível jogar através de cópias físicas — e mesmo assim, sem acesso total aos modos online ou DLCs.

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Análise

Patapon 1 + 2 Replay: Vale a Pena Comprar?

Se você está se perguntando se vale a pena comprar o novo Patapon 1 + 2 Replay, meu amigo, eu já te adianto: não vale pouco a pena, vale MUITO a pena!

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Se você está se perguntando se vale a pena comprar o novo Patapon 1 + 2 Replay, meu amigo, eu já te adianto: não vale pouco a pena, vale MUITO a pena!

🎮 Um clássico que voltou com tudo
Esse relançamento traz de volta dois dos jogos mais icônicos do PSP, agora com gráficos atualizados em HD e jogabilidade refinada. E o melhor: está disponível tanto para PlayStation quanto para Nintendo Switch.

🥁 Guerra e Ritmo em perfeita harmonia
Patapon é uma mistura genial de jogo de estratégia com ritmo musical. Você controla um exército de pequenas criaturinhas chamadas Patapons, lideradas por você, o “Deus Patapão”. E como você comanda? Com batidas de tambor no controle!

Cada sequência de botões gera um comando:

  • PATA-PATA-PATA-PON para avançar
  • PON-PON-PATA-PON para atacar
  • E até um comando especial para invocar a dança da chuva!

⚔️ Evolução, estratégia e sacrifício
Você não só comanda o exército como também recruta novos soldados, evolui suas classes e realiza rituais de sacrifício para fortalecer sua tribo. O jogo exige planejamento, reflexo e senso de ritmo — tudo ao mesmo tempo!

🎨 Visual simples, mas cheio de carisma
Apesar do visual minimalista, Patapon encanta com seu estilo artístico único e uma trilha sonora que gruda na mente. A versão Replay deixa tudo mais bonito, sem perder o charme original.


Vale a pena?

Sim! Vale muito a pena!
Seja você um fã antigo da franquia ou alguém que nunca jogou, Patapon 1 + 2 Replay é uma experiência divertida, viciante e diferente de qualquer outro jogo.
Então já salva esse post, manda pro seu amigo e prepara o tambor… porque a guerra rítmica vai começar!

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